PPGCS/CCBS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JEFFERSON MESQUITA BRITO
DATA: 23/02/2018
HORA: 09:00
LOCAL: SALA 01 - PPGCS
TÍTULO: Saliva do vetor Lutzomyia longipalpis induz a produção de citocinas inflamatórias e óxido nítrico, alimentando a infectividade da Leishmania infantum chagasi em macrófagos.
PALAVRAS-CHAVES: leishmanioses; infecção; resposta imune; modulação; flebotomíneo.
PÁGINAS: 86
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Imunologia
RESUMO: A transmissão do protozoário do gênero Leishmania, ocorre durante o repasto sanguíneo realizado por flebotomíneos infectados, através do inóculo do parasita juntamente com a saliva pela probóscide do inseto no tecido tegumentar do hospedeiro vertebrado. A saliva do vetor possui proteínas com ação vasodilatadora, anticoagulante e quimiotática, que atuam diretamente no sistema imunológico do hospedeiro vertebrado. Pressupõe-se assim, que a mesma possa exercer influência em etapas distintas durante todo curso da infecção. Nesse intuito, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da saliva do vetor Lutzomyia longipalpis em diferentes momentos a infecção de macrófagos murinos de linhagem RAW 264.7 pela Leishmania infantum chagasi, causador da leishmaniose visceral. Para tanto, os flebotomíneos foram coletados, triados e apenas as fêmeas não ingurgitadas, foram mantidas em estufa. A suas glândulas salivares foram extraídas e colocadas em PBS (Phate Buffered Saline) estéril, sonicadas, centrifugadas e os sobrenadantes (incluindo a saliva) foram conservados, a -80ºC. Para os ensaios in vitro, os macrófagos RAW 264.7 foram cultivadoas em chamber slides e estimulados em diferentes momentos: antes, durante e pós infecção com L. infantum chagasi na proporção de 10 parasitos para cada macrófago. Em seguida as chamber slides foram acondicionadas em B.O.D. a 5% de CO2 à 37ᵒC por 48 horas. Nossos achados mostraram que os grupos estimulados com saliva antes e durante a infecção, apresentaram maior número de macrófagos parasitados. Verificou-se que os macrófagos estimulados em todos os momentos, apresentaram produção aumentada de óxido nítrico nos sobrenadantes das culturas, em especial no grupo durante a infecção. Em relação a produção de citocinas, TNF-α foi detectada nos grupos com estímulos antes e durante a infecção, entretanto o grupo antes da infecção produziu mais IL-6 em comparação a aos demais. Além destes resultados, destacamos que a saliva ainda influencia na proliferação e possível infectividade do parasito. Portanto, saliva modula tanto a resposta imune dos macrófagos como potencializa a infecção pela Leishmania, sendo essencial para a sua manutenção.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2116833 - ARAMYS SILVA DOS REIS
Externo à Instituição - EDUARDO MARTINS DE SOUSA - UNICEUMA
Interno - 1368781 - FLAVIA RAQUEL FERNANDES DO NASCIMENTO
Presidente - 1701663 - LUCILENE AMORIM SILVA