???iracessibilidade???
???inicioConteudo???

Banca de QUALIFICAÇÃO: ÂNGELA TAMARA LEMOS SOUZA

2022-11-25 10:55:49.515

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ÂNGELA TAMARA LEMOS SOUZA
DATA: 28/11/2022
HORA: 10:00
LOCAL: REMOTO
TÍTULO: ASSOCIAÇÃO ENTRE O COMPORTAMENTO ALIMENTAR E ESTILO DE VIDA COM O EXCESSO DE PESO DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19
PALAVRAS-CHAVES: COVID -19; Estilo de vida; Comportamento alimentar.
PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: Introdução: A pandemia da COVID-19 alterou a rotina da população, gerando impactos diretos no estilo de vida, incluindo os hábitos alimentares favorecendo ao excesso de peso. Objetivo: avaliar o comportamento alimentar e estilo de vida de indivíduos durante a Pandemia por COVID – 19. Material e Métodos: Estudo transversal analítico, onde foram avaliados 386 adultos com idade entre 19 e 59 anos de idade em todo o território brasileiro. A pesquisa foi desenvolvida de setembro a dezembro de 2020 com a utilização de uma plataforma online. As variáveis estudadas foram: sociodemográficas, estado nutricional (antropometria e consumo alimentar); Estilo de vida: tabagismo, etilismo, consumo hídrico, atividade física, qualidade do sono, avaliação descritiva da forma do conteúdo fecal. Os dados foram tabulados no Microsoft Office Excel® e analisados a partir do programa estatístico SPSS 21.0®. Resultados: Foram avaliados 386 indivíduos, dos quais 177 (45,9%) apresentaram excesso de peso. Na população estudada predominaram mulheres (75,1%), indivíduos entre 20 e 29 anos, brancos (44,0%), residentes da região nordeste (84,7%), com ensino superior incompleto (49,2%). Destes, 40,4% eram profissionais da área da saúde. Ao menos 12,7% dos avaliados referiram alguma comorbidade (hipertensão arterial a comorbidade - mais referida), havendo maior associação (valor de p < 0,05) para os indivíduos com obesos (16,4%). Não foram observadas associações entre excesso de peso e a percepção do estilo de vida e variação nos hábitos alimentares. Entre os indivíduos obesos ao menos 27,1% dos avaliados classificaram este aspecto como “Muito ruim/ruim”. Os resultados mostram redução no número de tabagistas, etilistas e de praticantes de atividade física quando comparados o período antes e o durante a pandemia, principalmente de pessoas que não tinham excesso de peso. A maioria dos entrevistados consumiu menos do que 1L de água diário, consumiu massas (47, 7%), laticínios (53,4%) mais de uma vez ao dia. Além disso, os participantes informaram consumir os seguintes itens entre 1 a 4 vezes por semana: frutas (39,1%); legumes (49,5%); açúcar (45,9%) e embutidos (36,3%). Os indivíduos com excesso de peso referiram com maior frequência (p < 0,05) ganho de peso (72,2%), ansiedade (57,6%) e sentimento de culpa por hábitos alimentares ruins (57,1%), do que indivíduos sem obesidade (56,0%, 42,6% e 39,2%, respectivamente. Conclusão: Seria desejável que a melhora nos hábitos alimentares observada durante o bloqueio do COVID-19 pudesse ser mantida ao longo do tempo, pois poderia ter um impacto positivo na prevenção de doenças crônicas e complicações relacionadas ao COVID-19.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2572858 - HELMA JANE FERREIRA VELOSO
Externo à Instituição - JANAINA MAIANA ABREU BARBOSA - UNICEUMA
Externo ao Programa - 1999722 - MAYLLA LUANNA BARBOSA MARTINS BRAGANÇA

???fimConteudo???