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Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA LUIZA DE ARAUJO BUTARELLI

2023-10-16 08:54:36.577

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA LUIZA DE ARAUJO BUTARELLI
DATA: 17/10/2023
HORA: 14:00
LOCAL: PPGCS-Prédio CCBS/Integrado
TÍTULO: Avaliação do potencial da moxidectina na atividade antitumoral e adjuvante à quimioterapia
PALAVRAS-CHAVES: Lactona macrocíclica; reposicionamento de drogas; potencial antineoplásico; efeito antiproliferativo; tratamento complementar.
PÁGINAS: 78
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: A Moxidectina (MOX) é um anti-helmíntico de amplo espectro pertencente à família das lactonas macrocíclicas e, diferente de outros fármacos da mesma família, carece de estudos que explorem seu potencial antitumoral. Desta forma, o objetivo do presente estudo é avaliar o potencial antitumoral da MOX, bem como seu potencial adjuvante ao tratamento quimioterápico em linhagens tumorais de câncer cervical (HeLa e SiHa) e de mama (MCF-7 e MDA-MB-231). Como controle de linhagem não tumoral foi utilizada a célula GM07492A (fibroblasto pulmonar). A viabilidade celular foi avaliada após 24 e 48 horas de tratamento com a MOX através do ensaio de redução do MTT, para determinação da IC50 e do índice de seletividade. Nossos resultados demonstram que a MOX foi capaz de reduzir a viabilidade celular de forma seletiva em todas as linhagens estudadas, com exceção de HeLa, sendo as linhagens celulares MDA-MB-231 e SiHa as mais sensíveis ao tratamento. Os valores de IC50 variaram entre 1,055 e 4,030 μM e indicam toxicidade tempo-dependente, fenômeno também observado em outros trabalhos com essa droga e outras da mesma família. O efeito da MOX na capacidade proliferativa das células foi avaliado por meio do ensaio de formação de colônias. Neste experimento, observou-se uma redução significativa na habilidade de formação de novas colônias em todas as células tratadas. O possível mecanismo de ação da MOX e MOX+Cisplatina também foi investigado a partir do ensaio de apoptose e necrose (analisadas através de microscopia de fluorescência) e do ciclo celular (por citometria de fluxo). A MOX foi capaz de induzir as células tumorais à apoptose e, quando combinada com cisplatina, resultou na indução de apoptose em mais de 80% das células, além de reduzir significativamente a contagem celular nos poços tratados. No caso da linhagem MCF-7, o tratamento combinado resultou em um efeito aditivo na indução da apoptose e no aprisionamento na fase S do ciclo celular (% de células), sugerindo a ativação de diferentes vias apoptóticas pelos medicamentos utilizados. Esses resultados foram corroborados pelas mudanças morfológicas observadas nas células tratadas, incluindo núcleos condensados, perda de volume citoplasmático e perda de adesão celular. Este conjunto de evidências ressalta o potencial antitumoral significativo da MOX. Por outro lado, nas demais linhagens celulares, a MOX não provocou alterações significativas no ciclo celular, indicando a possível ativação de vias de morte celular distintas. Diante disso, nosso próximo passo será aprofundar a investigação do potencial antitumoral da MOX, buscando uma compreensão mais detalhada de suas influências nos mecanismos de apoptose e ciclo celular.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2544893 - RACHEL MELO RIBEIRO
Externo à Instituição - VERA LUCIA MACIEL SILVA - UEMA

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