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Banca de DEFESA: PRISCILA MENDONCA MENDES

2023-11-22 10:14:40.676

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PRISCILA MENDONCA MENDES
DATA: 05/12/2023
HORA: 09:00
LOCAL: REMOTO
TÍTULO: ESTUDO DA AÇÃO ANTIMICROBIANA E IMUNOMODULADORA DE PRODUTOS NATURAIS ASSOCIADOS
PALAVRAS-CHAVES: Pprópolis; punica granatum; MRSA; lesões infectadas; cicatrização de feridas.
PÁGINAS: 92
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO: A cicatrização de feridas cutâneas é um mecanismo altamente complexo e dinâmico que visa restaurar o tecido danificado. No entanto, existem alguns fatores que podem interferir no reparo normal da cicatrização da ferida, por exemplo, infecção, principalmente por patógenos resistentes aos tratamentos convencionais. Nesse sentido, os produtos naturais têm contribuição efetiva na obtenção de novos meios terapêuticos alternativos e eficazes contra resistência microbiana. Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão da literatura do potencial terapêutico da espécie Punica granatum e investigar o potencial antibacteriano, inunomodulador e cicatrizante de uma formulação padronizada pela Apis Flora® que contém o extrato de P. granatum e Própolis sobre um modelo murinho de feridas infectadas por Staphyloccocus aureus resistente a meticilina (MRSA). O capítulo I tem como título: “Potencial Terapêutico de Punica granatum e seus Compostos Isolados: avanços baseados em evidências para tratar infecções bacterianas” e o capítulo II apresenta o estudo experimental do tratamento de feridas infectadas utilizando a formulação contento associação de produtos naturais. No estudo experimental, as feridas excicionais (78,5 mm2) foram induzidas no dorso de camundongos Swiss fêmeas, os animais foram alocados em três grupos (n=14), incluindo controle negativo (CTRL); Fibrinase® (DFC, controle positivo); e uma formulação a base de extrato de P. granatum e própolis (PPG). Após a indução da lesão, os grupos infectados receberam aproximadamente 1,5×108 CFU/ferida e foram tratados diariamente, desde o 1° dia ao 10° dia pós-infecção. O diâmetro da ferida e a porcentagem de cicatrização foram investigados com o auxílio do software ImageJ. A análise macroscópica das feridas foi realizada em dias alternados. Aleatoriamente, animais de cada grupo foram eutanásiados nos dias 3°, 7° e 10° e, em seguida, a pele da área lesionada foi retirada para análise dos parâmetros histológicos (epitelização, infiltração de células inflamatórias (PMN), proliferação de fibroblastos, deposição de colágeno e angiogênese). Os níveis de mediadores inflamatórios (IL-2; IL4; IL-6; IFN-γ; TNF- α; IL-17A; IL-10) e a contagem de unidades formadoras de colônias (UFC) presentes nas feridas foram analisadas para verificar a atividade antibacteriana do PPG nos três tempos. Por fim, utilizou-se o soro para realizar a dosagem de citocinas. A aplicação tópica de PPG foi capaz de aumentar significativamente (p < 0,05) a deposição de colágeno, angiogênese e redução do PMN. Os efeitos positivos do tratamento do PPG na redução de carga bacterina e modulação de mediadores inflamatórios (IL-6, IL-10 e IFN-γ). Em conclusão, a associação da Punica granatum e própolis é uma alternativa para o tratamento de feridas infectadas, pois contribuiu para o controle do agente infeccioso assim como na recuperação da área lesionada.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - Andresa Aparecida Berretta e Silva - APISFLORA
Externo à Instituição - BRUNO DE PAULO RIBEIRO - LABORO
Presidente - 2583080 - MARCIA CRISTINA GONCALVES MACIEL
Interno - 2544893 - RACHEL MELO RIBEIRO

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