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Banca de DEFESA: JOSE ANTONIO PINHEIRO JUNIOR

2014-07-30 11:08:58.972

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSE ANTONIO PINHEIRO JUNIOR
DATA: 31/07/2014
HORA: 15:00
LOCAL: sala de aula 2 do PGCULT
TÍTULO: O MITO DA CAVERNA DE PLATÃO NO IMAGINÁRIO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
PALAVRAS-CHAVES: Imaginário; Mito; Devaneio; Heurísticas; Educação
PÁGINAS: 137
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Ciências Sociais
RESUMO: Esta pesquisa nasceu do nosso interesse pelas relações que podemos estabelecer entre filosofia, mito e ensino de filosofia. Trata-se de um estudo que busca compreender como os professores de filosofia do Instituto Federal do Maranhão estão ensinando o mito da caverna aos seus alunos do ensino médio e de como podemos captar o imaginário que surge neste processo educativo, já que entendemos que a alegoria é uma espécie de metáfora do próprio ensino de filosofia porque é carregada de simbolismo, é repleta de símbolos, de imagens e metáforas, e que por isso, tem uma ligação direta com a prática educativa filosófica. Nesta direção optamos pelo uso do conceito de imaginário presente na Poética do Devaneio de Bachelard como também pela Teoria do Imaginário de Durand. Do primeiro trabalhamos com as noções de imaginação criadora, arquétipos e devaneios. Deste último trabalhamos com os conceitos de imaginação simbólica e trajeto antropológico. Diante da riqueza simbólica da alegoria da caverna de Platão fizemos algumas analogias entre seu simbolismo e aquele desenvolvido pelo imaginário tanto em Bachelard como em Durand. A metodologia adotada correspondeu leitura do imaginário a partir de heurísticas que buscaram mapear as imagens e lembranças que permanecem no imaginário dos professores diante do contanto com o mito da caverna. No caso de Bachelard operamos com o par repercussão/ressonância a fim de saber se o mito da caverna causa ainda algum encantamento entre os professores. Pela perspectiva da teoria de Durand buscamos saber por qual regime de imagens aquelas advindas dos professores são influencias, se pelo regime diurno ou noturno. A análise dos dados por um lado mostrou que o mito da caverna vem sendo utilizado nas aulas de filosofia do IFMA assim como mostrou que ao relacionarem filosofia e mito os professores estabelecem a filosofia como uma atividade de combate, luminosidade e criticidade. Já a análise das imagens mostrou um imaginário regido pela hegemonia do regime diurno pelas presenças das imagens de luz, do fogo e do sol. Por isso, pelos resultado, vimos que o arquétipo ou mito do herói aparece na alegoria da caverna e se eufemiza na própria função do filósofo que deve ser de combate, resistência, sofrimento, dor e talvez até a morte ao retornar a caverna.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANGELO MANOEL DOS SANTOS CARDITA - Québec
Presidente - 1163317 - JOAO DE DEUS VIEIRA BARROS
Interno - 1529323 - LUCIANO DA SILVA FACANHA

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