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Banca de QUALIFICAÇÃO: THAYZA WANESSA SILVA SOUZA FELIPE

2014-11-27 11:22:29.831

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THAYZA WANESSA SILVA SOUZA FELIPE
DATA: 09/12/2014
HORA: 15:30
LOCAL: sala de aula 1 do PGCult
TÍTULO: “Eu sou velho?” Um estudo sobre significados atribuídos à velhice, junto a mulheres e homens que participam do Trabalho Social com Idosos no SESC – MA, em São Luís
PALAVRAS-CHAVES: Envelhecimento. Trabalho Social com Idosos. Significados da Velhice.
PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Ciências Sociais
RESUMO: Observa-se que a parcela mais velha da população cresce de maneira acelerada em diversos países ao redor do mundo e a demografia vem registrando este crescimento populacional também no Brasil. Foi diante dessa mudança nos perfis demográficos da população que diversos países lançaram um novo olhar sobre a velhice, acarretando em mudanças na formulação de políticas públicas voltadas a esta camada da população. Contudo, as categorias utilizadas em políticas sociais direcionadas para determinado grupo etário, pressupõem o reconhecimento de princípios universais entre os indivíduos da mesma faixa etária. No caso específico dos idosos, não são levadas em consideração diferenças e particularidades relacionadas à classe social, gênero, raça, religião, entre outras, que podem existir entre o grupo classificado como terceira idade, pois a política atua produzindo representações que tem um grau de generalidade e validade legitimado. A categoria idoso, utilizada oficialmente para classificar o indivíduo com idade igual ou superior a 60 anos, está sendo, de forma geral, utilizada por diferentes instituições que buscam promover ações que revertam os significados negativos atribuídos à velhice. Este esse novo discurso, pautado em um sentido positivo do envelhecimento como fase propícia para passear, viajar, dançar, entre outras coisas, além de ser generalizador não se percebe que o significado das mudanças decorrentes com o passar dos anos é singular. Os idosos não são um grupo etário internamente homogêneo, nem agem como coletivo geracional, ou seja, não existe esse sujeito idoso, único e universal que é utilizado em diferentes discursos da gestão da velhice, na elaboração de novos produtos e serviço, como também nas políticas direcionadas para a terceira idade. Eles podem sim ser considerados um grupo etário, mas é preciso levar em conta as diferentes experiências sociais nas quais estão inseridos, constituindo-se particularidades que não cabem em uniformização ampla. Partindo desta problemática, este estudo possui como objetivo identificar significados sociais e políticos atribuídos à velhice a partir de entrevistas semiestruturadas individuais e focais com participantes do Trabalho Social com Idosos do SESC – Deodoro, em São Luís - MA. Por meio das entrevistas, também almejo obter informações que permitam detectar diferenças entre eles na maneira como vivem essa fase da vida, que podem ser vinculadas a marcadores sociais. Esse resgate de lembranças das experiências do vivido, situadas no tempo presente das entrevistas, certamente possibilitará a apreensão dos significados colados ao “ser velho”, à sua construção social e às singularidades de maneiras em que se expressam esses sujeitos como idosos inseridos em contextos semelhantes, mas também diversos, permitindo-nos olhares diferenciados e plurais sobre essas experiências.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1750734 - MONICA TERESA COSTA SOUSA
Externo ao Programa - 1226068 - PAULO ROBERTO BARBOSA RAMOS
Presidente - 407293 - SANDRA MARIA NASCIMENTO SOUSA

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