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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA APARECIDA CONCEIÇAO MENDONÇA SANTOS

2015-01-08 10:04:14.515

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA APARECIDA CONCEIÇAO MENDONÇA SANTOS
DATA: 12/01/2015
HORA: 16:00
LOCAL: sala de aula 1 do PGCult
TÍTULO: O ETERNO FEMININO: discursos sobre a sexualidade feminina no Brasil na transição entre Império e República
PALAVRAS-CHAVES: Eterno Feminino. Discursos. Mulheres.
PÁGINAS: 91
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Ciências Sociais
RESUMO: Antes do século XX, as construções simbólicas e discursivas acerca das mulheres, evidenciavam a sua suposta propensão à inferioridade, não havendo qualquer distinção entre os conceitos de gênero e sexo, mas, ao contrário, havia uma mútua determinação entre eles. Do mesmo modo, a ideia de que as mulheres seriam caracterizadas por um corpo e uma mentalidade supostamente mais frágil, marcado por estereótipos, preconceitos e uma hierarquia de valores, possui uma longa trajetória ao longo do tempo. Assim, a construção do Eterno Feminino, enquanto fenômeno e conceito, deve ser compreendida através de um conjunto de discursos e representações que, ao logo do tempo, preconizaram a existência de uma natureza imanente, comum a todo sexo feminino e intrinsicamente associado ao papel de inferioridade e subordinação da mulher em relação ao homem. No entanto, analisar a visão sobre as mulheres em determinado momento e contexto histórico, pressupõe a análise de rupturas e permanências mentais em relação a tal objeto, tendo por referência outras épocas, observando assim, não apenas a substituição de um discurso por outro, mais, principalmente, a sobreposição contínua de um sobre o outro, e suas transmutações e ressignificações ao longo do tempo. Diante disto, convém ressaltar que este trabalho não se propõe a identificar a origem de tal fenômeno, qual seja, o processo discursivo de inferiorização da mulher, mas, a partir de um esforço genealógico, tentar vislumbrar, em certa medida, as bases discursivas sobre a qual se desenvolveu a noção de existência de um Eterno Feminino para, futuramente, confrontá-lo, relacioná-lo e refleti-lo com a análise das construções discursivas dos intelectuais sobre a mulher, muito especificamente acerca da sexualidade feminina no Brasil, durante as últimas décadas do século XIX e início do século XX.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1494522 - REGIA AGOSTINHO DA SILVA
Interno - 407293 - SANDRA MARIA NASCIMENTO SOUSA
Presidente - 407467 - VERA LUCIA ROLIM SALLES

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