PGCULT/CCH

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FABIO COIMBRA
DATA: 03/08/2015
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de aula 1 do PGCult
TÍTULO: LIBERDADE E DEMOCRACIA: Fundamentos e fins do desenvolvimento na perspectiva de Amartya Sen
PALAVRAS-CHAVES: Desenvolvimento Humano. Ética Liberdade de escolha. Democracia. Capacidade.
PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Ciências Sociais
RESUMO: O objetivo geral desta pesquisa consiste em compreender a relevância da liberdade (leia-se: liberdade de escolha) e da democracia para a construção da teoria do desenvolvimento (em sua perspectiva humana) nas obras do filósofo e economista indiano Amartya Sen. Quanto à estrutura, a pesquisa compõe-se de três capítulos. No primeiro, far-se-á uma breve apresentação da teoria do desenvolvimento como liberdade, tomando como ponto inicial de reflexão os debates e teorias que se constituíram em torno da temática do desenvolvimento no contexto que se seguiu à Segunda Guerra Mundial. Ainda nessa primeira parte, investigar-se-á a relevância da ética na promoção do desenvolvimento. Argumentar-se-á que essa relevância aumenta na medida em que ética e economia se unem, e diminui na medida em que elas se separam. Fechar-se-á esse primeiro capítulo com as críticas de Sen à concepção tradicional de desenvolvimento que identificava este com fatores como o aumento do PNB (Produto Nacional Bruto) e industrialização. O segundo capítulo, à sua vez, discorre sobre a perspectiva da liberdade apresentando-a como meio e fim do desenvolvimento. Argumentar-se-á que o desenvolvimento pensado por Sen pode ser entendido como um processo de eliminação das privações que limitam as escolhas e as capacidades dos indivíduos, restringindo assim suas liberdades de viverem a vida que desejariam e que, com razão, valorizam. O alargamento das escolhas será apresentado, então, como o objetivo real do desenvolvimento humano. Por fim, o terceiro capítulo, à sua vez, discute a perspectiva da democracia, procurando compreender a sua relevância intrínseca, seu papel protetor e sua importância construtiva. Argumentar-se-á que a prática da democracia significa dar aos cidadãos a oportunidade de participar do poder, para o que se torna fundamental que eles tenham tempo para participar da política. Pois, é por meio dessa participação que eles efetivam sua condição de agente: alguém que, nos dizeres de Sen, “age e ocasiona mudanças e cujas realizações podem ser julgadas de acordo com seus próprios objetivos”.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - LUIZ BERNARDO LEITE ARAUJO - UERJ
Presidente - 1750734 - MONICA TERESA COSTA SOUSA
Interno - 1086593 - ZILMARA DE JESUS VIANA DE CARVALHO