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Banca de DEFESA: MARIA APARECIDA CONCEIÇAO MENDONÇA SANTOS

2015-09-23 10:26:19.193

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA APARECIDA CONCEIÇAO MENDONÇA SANTOS
DATA: 25/09/2015
HORA: 17:00
LOCAL: Sala de aula 2 do PGCult
TÍTULO: A DOMESTICAÇÃO DO CORPO E A SUBVERSÃO DA SEXUALIDADE FEMININA NA LITERATURA: Do Iluminismo ao Naturalismo
PALAVRAS-CHAVES: Eterno Feminino; Sexualidade Feminina; Discursos
PÁGINAS: 180
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Ciências Sociais
RESUMO: O presente trabalho consiste em apresentar uma reflexão sobre a sexualidade feminina a partir de um rico diálogo entre a História e a Literatura, com a finalidade de evidenciar a assimilação e propagação de um imaginário sobre o sexo feminino por meio de obras e estéticas literárias. Para tanto, destacou-se, primeiramente, algumas construções simbólicas que promoveram a concepção de uma pretensa existência ontológica de uma natureza feminina, ressignificada nesta pesquisa pela ideia de um eterno feminino, que seria apropriada e disseminada por meio de vários discursos legitimadores, dentre os quais, o próprio discurso literário. Ademais, buscou-se enfatizar não apenas as influências externas exercidas sobre o discurso literário na representação de determinada concepção de realidade pautada na diferença hierarquizante entre os sexos, mas, também, evidenciar o caráter ativo da Literatura na construção e propagação deste mesmo ideário. Concomitantemente a isto, enfatizou-se no decorrer da pesquisa os mecanismos de controle e repressão que atuavam sobre o corpo e a sexualidade feminina, que seriam, gradualmente, produzidos, operacionalizados e aperfeiçoados de acordo com as necessidades e interesses de cada sociedade. Nesta perspectiva, com a finalidade de analisar as visões de feminilidade propagadas pela Literatura do século XIX, evidenciou-se as rupturas e permanências em relação tanto ao imaginário social quanto aos comportamentos e significados que foram direcionados e imputados às mulheres, tendo por referência outras épocas, observando, assim, suas transformações ao longo do tempo, que seriam pautadas não apenas pela substituição de um discurso por outro, mas, principalmente, pela sobreposição contínua de um discurso sobre outro, vindo a formar, assim, uma estrutura de longa duração. Para tanto, buscou-se demonstrar a percepção de alguns autores do Iluminismo sobre tal questão, assim como a forma como tal tema foi trabalhado pelos literatos da estética Romântica e Realista. Por fim, priorizou-se a análise da Escola Naturalista, relacionando-a ao tema trabalhado a partir da produção de autores como Émile Zola, Aluísio Azevedo e Júlio Ribeiro, destacando de que forma as nuances acerca da sexualidade feminina foram apropriadas em suas produções e a maneira a partir da qual os mais variados discursos e saberes institucionalizados do século XIX buscaram negá-la, idealizá-la e, por fim, objetificá-la.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1494522 - REGIA AGOSTINHO DA SILVA
Interno - 407293 - SANDRA MARIA NASCIMENTO SOUSA
Presidente - 528.593.128-20 - VERA LUCIA ROLIM SALLES - UFMA

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