PGCULT/CCH

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCIO JUNIOR MONTELO TAVARES
DATA: 20/07/2016
HORA: 16:30
LOCAL: Sala 2
TÍTULO: A Crítica Rousseauniana ao teatro como metáfora da representação social
PALAVRAS-CHAVES: Artes. Representação teatral. Virtude. Distinção. Teatro.
PÁGINAS: 72
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Ciências Sociais
RESUMO: Na presente pesquisa de cunho bibliográfico, analisa-se o teatro como metáfora da representação social nos escritos de Jean-Jacques Rousseau, tomando como parâmetro a crítica elaborada pelo filósofo genebrino sobre o teatro francês, em especial sobre a comédia de costumes defendida por pensadores como Voltaire e D‟Alembert, bem como sua resposta negativa à questão sobre a contribuição das ciências e das artes para o aprimoramento moral do homem apresentada no seu Discurso sobre a origem das ciências e das artes. Neste panorama, Rousseau destoa da maioria dos filósofos franceses de seu tempo, mostrando que a arte, em vez de elevar o homem a um patamar moral superior, acaba corrompendo-o, tornando-o vil e apegado a frivolidades e luxos desnecessários a uma sociedade virtuosa. Abordam-se, assim, as considerações sobre o teatro francês, tecidas por alguns filósofos iluministas, bem como a resposta dada por Rousseau a D‟Alembert na célebre missiva sobre o verbete Genebra contido na Enciclopédia de Diderot. Conclui-se que, mesmo reconhecendo a importância das ciências e das artes para a humanidade, Rousseau via tais dimensões do conhecimento como danosas na medida em que serviam a propósitos distorcidos, em especial quando utilizadas como forma de distinção entre os homens. O teatro, concebido nesta perspectiva, tinha como função ser mera distração para as massas, sendo mera caricatura da vida cotidiana.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1529323 - LUCIANO DA SILVA FACANHA
Externo ao Programa - 407179 - MARIA OLILIA SERRA
Presidente - 1086593 - ZILMARA DE JESUS VIANA DE CARVALHO