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Banca de QUALIFICAÇÃO: JARBAS CAMPELO FEITOSA FILHO

2018-05-25 11:34:06.439

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JARBAS CAMPELO FEITOSA FILHO
DATA: 20/06/2018
HORA: 10:00
LOCAL: Sala 01 do PGCult
TÍTULO: A ECONOMIA CRIATIVA E A FACTIBILIDADE DO VIVER SUSTENTÁVEL: a Cultura da Sustentabilidade Ambiental na cadeia produtiva do Babaçu, estado do Maranhão
PALAVRAS-CHAVES: Economia Criativa. Empreendedorismo. Sustentabilidade Ambiental. Cultura.
PÁGINAS: 104
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
RESUMO: A economia criativa, em prática efetiva, pode resultar na desconstrução do sistema socioeconômico global, proporcionando vida à sustentabilidade em um mundo que percebe e cria valor na abundância dos intangíveis, no diverso, no plural, no humano e no inclusivo. Essa alteração profunda oportunizada por esse novo paradigma pode retirar a natureza do papel de exclusiva provedora de recursos, já que insere a criatividade, a cultura, o conhecimento e novos valores sociais como fontes expressivas de recursos para o sistema produtivo e para a vida. Almeja-se, com essa exploração dissertativa, a análise e a validação da possibilidade latente de o empreendedorismo – fomentado e consolidado por um cenário de economia criativa vivente no Maranhão – ativar e instaurar, nas comunidades locais que no babaçu encontram seu fundamento econômico, social e cultural, um sentimento de preocupação ambiental que motive ações de preservação e proteção dos ecossistemas fornecedores desse insumo. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa e cujo campo de investigações delimitou-se aos municípios de Pedreiras, Lago do Junco e Esperantinópolis, microrregião do Médio Mearim maranhense, especificamente em comunidades extrativistas associadas a ASSEMA e a empreendimentos sustentavelmente posicionados. Quanto aos instrumentos para recolha de dados foram realizadas observações sistemáticas e aplicadas entrevistas semiestruturadas a três grupos distintos de sujeitos, selecionados mediante método de amostragem não probabilística, por conveniência, de 30% (trinta por cento) dos empreendedores, das quebradeiras de coco e dos representantes de comunidades ou associações atuantes no recorte geográfico fixado. Como metodologia de interpretação dos dados, foi priorizada a análise de conteúdo exploratória e indireta, em obediência à perspectiva de Bardin (2016), e empregada a noção de “processo de ambientalização” como recurso metodológico que auxilia na disposição das argumentações que conformam as arenas de discussão ambiental, onde as quebradeiras de coco, empreendedores e líderes de associações de extrativistas constroem, desenvolvem e solidificam suas culturas, valores éticos, representações e ações sustentáveis, ou não. Este ensaio foi fundamentado nas teorias edificadas por expoentes acadêmicos de diversas arenas científicas de pesquisas, a citar: Feitosa (2016); Caves (2000); Florida (2012); Hartley (2005); Howkins (2005); Deheinzelin (2008); Reis (2008); Gadotti (2008); Montbeller Filho (2001); Parrish (2008); Sacs (1999); Leff (2009); entre outros. Na qualidade de resultado esperado, defende-se a plausibilidade do despertar e do fomento de uma cultura de sustentabilidade ambiental nos campos estudados, isto por meio das profundas transformações que a economia criativa e o empreendedorismo sustentável podem materializar.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 406640 - ANTONIO CORDEIRO FEITOSA
Externo à Instituição - ILMAR POLARY PEREIRA - UEMA
Interno - 1281412 - KLAUTENYS DELLENE GUEDES CUTRIM

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