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Banca de DEFESA: GRACIELA VIOLETA MAJLUF ROSSEL

2020-01-08 09:24:42.974

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GRACIELA VIOLETA MAJLUF ROSSEL
DATA: 23/01/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de videoconferência do NTI
TÍTULO: A FERIDA ABERTA DO EMPATRONAMENTO: colonialidade e resistência Ava Guarani em Santa Cruz - Bolívia
PALAVRAS-CHAVES: Ava guarani. Empatronamento. Arete Guasu. Colonialidade. Safra Açucareira.
PÁGINAS: 171
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
RESUMO: A pesquisa propõe uma análise dos aspectos da colonialidade do poder exercida na população Ava Guarani do município de Colpa Bélgica, localizado a uma hora da capital do Departamento de Santa Cruz de la Sierra. A unidade de análise é a população empatronada que trabalha no Engenho Açucareiro La Bélgica, atualmente chamado Poplar Capital S/A. Nesse sentido, esta pesquisa propõe analisar as condições de trabalho na safra de açúcar desde a sua chegada ao município até o ano de 2019. Por tanto, optou-se por a teoria decolonial, para compreender o processo objetivo e subjetivo da colonialidade e do empatronamento dessa população a partir da divisão racial do trabalho, conceito fornecido pelo sociólogo Anibal Quijano. Nesse sentido, para entender o alcance da colonialidade, é necessário analisar os eventos do passado da população guarani, por isso nos embasamos em uma perspectiva histórica que detalha os eventos históricos que levaram os Ava Guarani a aceitarem essas condições de trabalho. Uma vez explicado o processo de migração desenvolvemos os aspectos subjetivos do processo de colonização do ser a partir da análise de Frantz Fanon, para estudar, posteriormente, os processos de resistência à dor da ferida colonial, mendiante a arte do arete guasu. Foram realizados seis meses de coleta de dados, nos quais foram utilizados o método qualitativo, a etnografia, observação participante e entrevistas semiestruturadas. Observou-se como, historicamente, os indígenas guarani foram perseguidos ao ponto de lhes serem dadas apenas duas opções: servir ou morrer. Hoje em 2019, as condições de semi-escravidão existem e os Ava guarani estão procurando outras formas de resistência da colonialidade.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2270116 - LARISSA LACERDA MENENDEZ
Interno - 2296805 - ARKLEY MARQUES BANDEIRA
Externo à Instituição - MARIA EUGENIA BORSANI - UNDC
Co-orientador - 1828136 - ANA CAROLINE AMORIM OLIVEIRA

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