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Banca de QUALIFICAÇÃO: SAMUEL SIMÃO DA SILVA

2014-07-14 08:43:53.888

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SAMUEL SIMÃO DA SILVA
DATA: 16/07/2014
HORA: 09:00
LOCAL: sala de aula do Mestrado PPGHIS
TÍTULO: A República de Maquiavel: o equilíbrio que surge da discórdia
PALAVRAS-CHAVES: A República de Maquiavel: o equilíbrio que surge da discórdia
PÁGINAS: 1
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO: O propósito desta pesquisa consiste em analisar o conceito de república nos textos de Nicolau Maquiavel (1469-1527), Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio, escrito de 1513 a 1517, e O príncipe, redigido em 1513, procurando entender em que medida ele endossa seus contemporâneos ou se distancia das discussões sobre a liberdade republicana. Esse pensador florentino viveu em um período fértil da história da Itália que, já no início do século XVI, convencionou-se denominar de Renascimento, um mito que graças à contribuição de Jacob Burckhardt ainda persiste. De fato, não há uma ruptura definitiva entre o medievo e o período descrito, e isso se aplicam também às ideias políticas que circulavam em Florença entre os séculos XV e XVI. Assim, para compreender o pensamento de Maquiavel é preciso estudar sua alma, compreender o processo de formação de suas ideias e seus principais conceitos, ver o lugar de sua formação. Se quisermos compreender os efeitos de suas ideias e o significado de seus discursos é preciso analisar a matriz de seu pensamento. Só assim cremos ser possível desvencilhá-lo dos mitos que orbitam em torno de seus escritos, tais como o do maquiavelismo ou da genialidade criadora, ilusão típica provocada pela crença de sermos a origem do que dizemos, são extremos que estorvam e bloqueiam o acesso a esse pensador. Analisaremos então o contexto maior da Itália do período vivido por Maquiavel para tentarmos ver o autor em situação. Em seguida, focaremos no contexto específico de Florença, aqui então intercalaremos entre a vida de Maquiavel relacionando com vida política e social de Florença para tentarmos ver como foi produzida sua formação pessoal desde os primeiros passos e em que medida essa formação e o próprio contexto imediato interferiram no processo de fabricação de suas principais ideias. Para tanto, percorreremos enquanto princípios metodológicos o caminho já trilhado pelos historiadores Quentin Skinner e J.G.A. Pocock. Pois concordamos que para compreender o pensamento político de um determinado autor se faz necessário uma compreensão do contexto onde essas ideias foram geradas, já que os problemas políticos e sociais que o envolvem lhe dão os motivos, e a maneira como os discursos transitavam lhe proveram os meios e a configuração de sua linguagem. Ainda utilizaremos elementos de Análise do Discurso tal como sugerido por Eni P. Orlandi.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1434296 - ALIRIO CARVALHO CARDOSO
Interno - 2079203 - MARCUS VINICIUS DE ABREU BACCEGA
Presidente - 1753658 - MARIA IZABEL BARBOZA DE MORAIS OLIVEIRA

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