PPGHIS/CCH

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RUAN CLAUDIO DA SILVA ROSA
DATA: 20/04/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de aula do PPGCULT/CCH
TÍTULO: A MONARQUIA ABSOLUTISTA EM XEQUE: a soberania no pensamento de Rousseau e a crítica aos poderes ilegítimos.
PALAVRAS-CHAVES: soberania; contrato social; Rousseau.
PÁGINAS: 1
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO: Nesta pesquisa, pretendemos destacar a singularidade da concepção de soberania desenvolvida por Jean Jacques Rousseau (1712-1778) em sua obra Do Contrato Social, publicada em 1762, e assim compreender a forma tal qual o autor iria se inserir no debate intelectual da época referente à questão da soberania. Utilizaremos como fontes outras obras de Rousseau, como o Discurso sobre a origem e os fundamentos da Desigualdade entre os Homens e o Emílio, pois, esses trabalhos têm uma grande importância na construção da teoria do autor. Entretanto, o recorte da pesquisa centra-se mais diretamente na análise do livro I e II da obra o Contrato Social, visto que esse é o trecho da obra que aborda diretamente as questões ligadas aos fundamentos do pacto social e da soberania. Ao desenvolver a análise dessa fonte objetivamos identificar as estruturas dialógicas presentes na construção discursiva do autor, tentado demonstrar a quais discursos o filósofo estava se contrapondo, os mecanismos utilizados por ele para defender sua teoria, assim como algumas consequências provenientes de suas concepções. Para interpretar o texto rousseauniano, utilizaremos como aporte teórico algumas concepções ligadas ao materialismo histórico dialético; especificamente no campo da análise do discurso, alguns conceitos do marxista Mikhail Bakhtin; recorremos também ao arcabouço teórico-metodológico denominado contextualismo linguístico ou radical, método difundido pelo historiador inglês Quentin Skinner, que tem como ponto central a necessidade de se inserir o texto estudado ao contexto sócio-histórico e intelectual no qual foi desenvolvido, e ainda a possibilidade de entender as questões contemporâneas ao autor estudado através do senso de historicidade e da análise da linguagem política normativa de sua época. Para isso, buscaremos analisar o seu contexto histórico, a formação do autor, e os principais conceitos referentes à sua teoria política. Por meio da intertextualidade, pretendemos refletir sobre como seu texto se insere em relação aos pensadores políticos do seu tempo, e assim refletir se a obra serve como resposta ou refutação para alguns questionamentos do período. Neste ponto, adentraremos na questão das possíveis leituras da obra O Contrato Social, arriscando-se a pensar um aspecto bastante criticado do modelo desenvolvido por Quentin Skinner que consiste na necessidade de se pensar a intenção do autor por trás da escrita da obra analisada.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1434296 - ALIRIO CARVALHO CARDOSO
Externo ao Programa - 1529323 - LUCIANO DA SILVA FACANHA
Presidente - 1753658 - MARIA IZABEL BARBOZA DE MORAIS OLIVEIRA