Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de QUALIFICAÇÃO: NIVALDO GERMANO DOS SANTOS

2021-12-06 08:48:43.062

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NIVALDO GERMANO DOS SANTOS
DATA: 14/01/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: FRONTEIRAS DA CONVERSÃO: Reveses da expansão portuguesa pela América Equinocial (século XVII) São Luís.
PALAVRAS-CHAVES: Igreja Ultramarina; Índios Resistentes; Discurso Colonial; Estado do Maranhão.
PÁGINAS: 227
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO: O presente trabalho trata do papel e poder da Igreja no processo expansionista português na altura da linha do Equador durante o século XVII. A entidade político-administrativa em construção era o Estado do Maranhão e Grão-Pará num território dominado por milhões de índios, divididos em centenas de etnias; e a Igreja tem sido vista como principal braço das monarquias ibéricas no processo de “colonização” do mundo americano em geral e dessa região em particular, ao converter tais populações. Ao analisar a documentação do Arquivo Histórico Ultramarino (Projeto Resgate) e as crônicas coloniais referentes à região, foi possível compreender alguns aspectos da atividade missionária (jesuíta e franciscana) frente a algumas etnias (Uruati, Aruã, etc.), além da materialização da Igreja e, consequentemente, do poder régio. Em termos teóricos, optou-se, além dos estudos pós-coloniais, pelas histórias conectadas para compreender os diferentes vínculos históricos entre as duas fronteiras da conversão analisadas e os núcleos urbanos. Em termos metodológicos, exploraram-se as contradições do discurso colonial (entendido aqui como uma formação discursiva foucaultiana), o que favoreceu compreender as possibilidades históricas às quais índios, missionários e governantes estavam sujeitos; e que deu a oportunidade de contrabalancear a amplamente registrada visão portuguesa do processo com as parcamente documentadas perspectivas e agências indígenas. Assim, busca-se relativizar a tese de que a Igreja foi o principal braço da monarquia portuguesa, pois, como instituição alienígena, enfrentou as maiores dificuldades e fracassos ao tentar se enraizar entre os nativos; e nem foi simples braço da monarquia, pois os missionários assumiram diferentes papeis para além de reprodutores da política e cultura portuguesa no Maranhão. Essas acepções comprometem a lógica expansionista triunfante inventada pelos portugueses e repetida pela historiografia.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ELISA FRUHAUF GARCIA - UFF
Presidente - 1753658 - MARIA IZABEL BARBOZA DE MORAIS OLIVEIRA
Interno - 1818212 - POLLYANNA GOUVEIA MENDONCA MUNIZ
Interno - 108.095.668-93 - RAFAEL IVAN CHAMBOULEYRON - UFPA

fim do conteúdo