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Banca de DEFESA: LETÍCIA FERREIRA DA SILVA

2017-09-26 17:49:52.477

rada pelo programa. 
DISCENTE: LETÍCIA FERREIRA DA SILVA
DATA: 03/10/2017
HORA: 15:00
LOCAL: Sala 207 Asa sul - Centro Pedagógico Paulo Freire/UFMA
TÍTULO: TUBERCULOSE EM IDOSOS NO MARANHÃO: contribuição para o programa de controle.
PALAVRAS-CHAVES: Tuberculose. Idosos. Fatores de risco.
PÁGINAS: 74
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO: A tuberculose (TB) é considerada um problema de saúde pública pela sua elevada incidência, prevalência, e por acometer com maior frequência as populações que vivem em condições socioeconômicas precárias, principalmente nos países em desenvolvimento. Seguindo a tendência mundial de envelhecimento da população, a incidência de TB no Brasil começa a atingir as pessoas idosas. No Brasil, em 2012, foram registrados 71.230 casos novos de TB, sendo que, 9,7 % ocorreram em pessoas idosas, fato que revela a importância epidemiológica da doença nessa faixa etária. Tem - se como objetivo analisar o perfil e identificar os fatores associados à TB em idosos no Maranhão no período de 2010 a 2015. Realizou-se um estudo transversal analítico com os casos de TB em idosos no Estado do Maranhão. As informações foram coletadas a partir do banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) da Secretaria de Estado de Saúde do Estado. Para identificar as associações entre o desfecho (características dos idosos com TB àquelas dos adultos jovens também com TB, indivíduos com idade de 20 a 49 anos) e as variáveis independentes (sexo, raça/cor, escolaridade, zona, entrada, forma clínica, encerramento, baciloscopia de escarro, exame anti HIV, raio x, tratamento supervisionado, Aids, alcoolismo, diabetes e doença mental) utilizou-se a regressão de Poisson, com ajuste robusto da variância. Foram estimadas as razões de prevalência (RP) e os intervalos de 95% de confiança (IC 95%). Apresentaram-se associados a TB em idosos na análise não ajustada, a escolaridade ˂8 anos de estudo (RP=3,58;IC95%=3,04-4,22;p≤0,001),forma clinica pulmonar (RP=1,34; IC95%=1,10-1,63;p=0,003), exame anti HIV não realizado (RP=1,67;IC 95%=1,50-1,84;p≤0,001) e ter diabetes (RP=2,71;IC95%=3,38-3,09;p≤0,001). Após o ajuste do modelo somente a escolaridade ˂8 anos de estudo (RP=3,43; C95%=2,92-4,02; p≤0,001), ter encerramento por não cura (RP=1,20; IC95%=1,09-1,32; p≤0,001), exame anti HIV não realizado (RP=1,37; IC 95%=1,26-1,49; p≤0,001) e ter diabetes (RP=2,24; IC 95%=2,03-2,47; p≤0,001) apresentaram–se como fator que aumenta a chance da ocorrência de tuberculose em idosos. As demais variáveis apresentaram-se como fator protetor: sexo masculino (RP=0,86; IC95%=0,79-0,93; p≤0,001), raça/cor não branca (RP=0,77; IC95%=0,69-0,86; p≤0,001), entrada por retratamento (RP=0,74; IC%95=0,63-0,86; p≤0,001), exame anti HIV positivo (RP=0,24; IC%95=0,08-0,73; p=0,012), não ter realizado tratamento supervisionado (RP=0,87; IC95%=0,80-0,94; p=0,002), ter como comorbidade alcoolismo (RP=0,53; IC95%=0,42-0,66; p≤0,001) e doença mental (RP=0,47; IC95%=0,31-0,73; p≤0,001). Foi observado alta prevalência de TB em idosos (16,6%) no Estado, parece que os idosos com o grau de escolaridade ˂8 anos de estudo, ter encerramento por não cura, exame anti HIV não realizado e ter diabetes, estão contribuindo para esse aumento. Há necessidade de se adotar estratégias de acompanhamento dessa clientela, buscando reduzir essa taxa de prevalência. 
MEMBROS DA BANCA: 
Presidente - 407155 - ARLENE DE JESUS MENDES CALDAS
Interno - 1159347 - BRUNO LUCIANO CARNEIRO ALVES DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - TEREZA CRISTINA SILVA - IFMA

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