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Banca de DEFESA: ARUSE MARIA MARQUES SOARES

2020-02-13 11:39:51.231

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARUSE MARIA MARQUES SOARES
DATA: 18/02/2020
HORA: 10:00
LOCAL: Centro Pedagógico Paulo Freire
TÍTULO: CASOS DE HANSENÍASE DIAGNOSTICADOS POR EXAME DE CONTATO NUMA CAPITAL HIPERENDÊMICA DO NORDESTE BRASILEIRO
PALAVRAS-CHAVES: Hanseníase. Prevalência. Epidemiologia.
PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO: A hanseníase é uma doença tropical negligenciada, de evolução longa e com elevada carga de morbidade.Traduz-se por uma síndrome clínica dermatoneurológica e os contatos domiciliares das pessoas acometidas pela doença desempenham importante papel na transmissão da doença, especialmente no contexto familiar e social. Este trabalho teve como objetivo estudar a ocorrência de casos de hanseníase entre contatos domiciliares dos casos notificados no município de São Luís – MA. O estudo foi do tipo observacional, descritivo, retrospectivo com delineamento transversal. Realizado no município de São Luís-MA com todos os casos de hanseníase identificados a partir do exame de contatos e notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2010 a 2017. Os dados foram analisados no programa EPI-INFO, versão 7 (CDC – Atlanta). Inicialmente foi calculada a prevalência de hanseníase entre os contatos examinados e depois calculadas as frequências absoluta e relativa para a análise descritiva. No período estudado foram registrados 17.309 contatos domiciliares, 9.387 foram examinados e 182 foram diagnosticados com hanseníase com uma prevalência de 193,9/10.000 contatos. No perfil sociodemográfico dos contatos, as maiores frequências foram da faixa etária de 15-59 anos (63,74%), do sexo feminino (56,59%), da cor parda (58,79%) e com escolaridade da 5ª à 8ª série incompleta do ensino fundamental (26,37%). Quanto às características clínicas, a forma dimorfa destacou-se (48,90%) e o grau de incapacidade no início do tratamento igual a grau zero (64,06%). Em relação à realização de baciloscopia, a maior frequência foi de baciloscopia não realizada (53,28%). Quanto ao número de lesões, 87,16% apresentavam até 5 lesões, 8,26% com 6 a 10 lesões, 3,84% com mais de 10 lesões e 2,74% não registrado. No que se refere ao número de nervos afetados, verificou-se que a maioria não apresentava nervo afetado (59,34%). As características sociodemográficas e clínicas, bem como a alta taxa de prevalência encontrada neste estudo refletem o caráter negligenciado da hanseníase e a precariedade das ações voltadas para a detecção precoce entre contatos domiciliares.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 407510 - DORLENE MARIA CARDOSO DE AQUINO
Externo ao Programa - 407212 - IVAN ABREU FIGUEIREDO
Interno - 075.177.773-00 - RITA DA GRACA CARVALHAL FRAZAO CORREA - EBSERH

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