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Banca de DEFESA: AIDA PATRICIA DA FONSECA DIAS SILVA

2022-03-10 15:23:50.443

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AIDA PATRICIA DA FONSECA DIAS SILVA
DATA: 30/03/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma Digital Google Meet
TÍTULO: DESIGUALDADES RACIAS NA ADEQUAÇÃO DO ACESSO AO PRÉ-NATAL NO BRASIL ENTRE 2014 A 2019
PALAVRAS-CHAVES: Assistência Pré-Natal, Desigualdade Racial em Saúde, População Negra.
PÁGINAS: 57
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública
RESUMO: A assistência ao pré-natal se constitui em um conjunto de práticas fundamentais à saúde materna e neonatal. Entretanto, as exclusões socioeconômicas, raciais e geográficas que estruturam a sociedade brasileira provocaram desigualdades que afetam diretamente no acesso a um pré-natal adequado. Este estudo buscou estimar a prevalência e associação da variável cor/raça com a adequação do acesso ao pré-natal realizados no Brasil. Trata-se de um estudo transversal baseado em dados secundários e disponíveis on-line na base de dados do Sistema Nacional de Nascidos Vivos dos anos de 2014 a 2019. Foram estimadas as características sociodemográficas, gestacionais e do pré-natal por cor/raça branca, parda e preta (n=16.603.657). Usando-se a informação do número de consultas e trimestre de início do pré-natal, a adequação do acesso ao pré-natal foi definida em cinco categorias (de não fez à pré-natal mais que adequado). Foram estimadas as prevalências para essas categorias e realizou-se análise de Poisson bruta e ajustada para se verificar a associação da cor/raça a categoria mais que adequada (α=5%). Todas as características sociodemográficas, gestacionais e do pré-natal diferiram estatisticamente entre os grupos raciais (p-valor<0,001). Em todos eles, prevaleceu a condição de pré-natal mais que adequado (>50,0%) e ao longo dos anos cresceu essa prevalência, mas com diferenças significativas e defasagem temporal (p-valor<0,001). Nas demais categorias de adequação ao pré-natal, pardas e pretas sempre apresentam as piores estimativas do que as brancas. A associação positiva entre a cor/raça com o pré-natal mais que adequado foi verificada nas análises de regressão. Mas, observou-se ajuste dessa associação, sendo as menores chances para as pardas (RP = 1,04; IC95%: 1,03-1,05) e (RP = 1,07; IC95%: 1,06-1,08). Apesar da melhora na adequação do acesso ao pré-natal no Brasil, verificou-se desigualdades raciais nessa adequação o que ainda indica as dificuldades do sistema de saúde em garantir a equidade em saúde no país.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA KARINA BEZERRA PINHEIRO - UFC
Presidente - 1159347 - BRUNO LUCIANO CARNEIRO ALVES DE OLIVEIRA
Interno - 1983977 - ROSANGELA FERNANDES LUCENA BATISTA

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