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Banca de DEFESA: SILVANA MENDES COSTA

2023-02-23 11:43:50.47

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SILVANA MENDES COSTA
DATA: 28/02/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma Digital Google Meet
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM ESTOMIAS INTESTINAIS E DISPOSIÇÕES ASSOCIATIVAS
PALAVRAS-CHAVES: Qualidade de vida. Estomia. Colostomia. Ileostomia. Enfermagem.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública
RESUMO: Ser portador de uma estomia impacta sobremaneira a qualidade de vida da pessoa, haja vista as inúmeras modificações que ela leva, seja de cunho físico e/ou psicológico, levando assim a pessoa a enfrentar desafios no cotidiano de sua vida. Este estudo objetivou avaliar a qualidade de vida da pessoa com estomia intestinal e disposições associativas. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e correlacional, com abordagem quantitativa, a população foi composta por 1145 pessoas com estomias intestinais, do tipo colostomia e ileostomia, cadastradas no Serviço de Órtese e Prótese da Secretaria Municipal de Saúde de São Luís Maranhão. A amostra foi composta por 154 pessoas, com estomia intestinal, idade igual ou superior a 18 anos e com estomia confeccionada há pelo menos 6 meses. Não inclusos na pesquisa, menores de 18 anos. Utilizou-se para coleta de dados três questionários com dados sócio demográficos, clínicos e qualidade de vida, sendo este questionário específico para avaliação da qualidade de vida em estomizados, questionário traduzido, adaptado e validado para a língua portuguesa, Questionário City OF Hope- Quality OF Life-Ostomy (COH-QOLOQ), composto por 43 itens dividido nos domínios bem estar físico, psicológico, espiritual e social, dispostos em uma escala de Likert. Nesta pesquisa identificou-se predominância do sexo masculino (62,6%); 50,0% relataram ter companheiros; residiam em São Luís (55,5%) e se identificaram como pardos (61,3%). Dos entrevistados, 77 ( 49,7%) se diziam católicos (sendo que 94,2% praticavam a religião), tinham casa própria (94,8%), e 71,6% deixaram de trabalhar após confecção da estomia. A renda mensal variou de menos de um salário-mínimo (41,9 %) a 2 salários-mínimos (41,3 %). O tipo de estomia mais prevalente foi a colostomia (81,2 %), com tempo de permanência definido como temporária (60,4 %). Como causa, identificou-se junto aos entrevistados o câncer como causa mais prevalente (47,4%). Os estomizados deste estudo identificaram-se como sedentários 70,8%. Dentre a amostra, 52% negaram complicações decorrente da estomia. Com relação ao tipo de bolsa, os estomizados (90,9%) tinham bolsa do tipo drenável. O tempo de acompanhamento no programa variou de 2000 a 2021. Dentre os analisados, 64,3% diziam ter despesas extras decorrentes da estomia. Quanto as variáveis de qualidade de vida, destacam-se o bem-estar espiritual com a maior média dentre os participantes, sendo de 8,45. O bem-estar físico teve média igual a 4,05 em escala reversa (sendo considerado positivo para melhor qualidade de vida), seguido pelos fatores psicológico (5,85) e social (6,33). Desta forma, a associação entre fatores sociodemográficos e clínicos e qualidade de vida foi estatisticamente significante (p-valor < 0,05) para a religião, escolaridade, tipo de domicílio, característica do domicílio, número de moradores, permanência da estomia, incidência de complicações, trabalho pós estomia, presença de cônjuge, prática de atividades físicas e dificuldades de acesso ao serviço de saúde. Ademais, observou-se alta significância da causa da estomia para diversos domínios, tais como físico (p-valor = 0,03), psicológico (p-valor = 0,01), social (p-valor = 0,01) e geral (p-valor = 0,05). De forma semelhante, a atividade laboral e a rede de apoio social e/ou familiar foram as variáveis com maiores coeficientes de correlação (p-valor < 0,03). Neste sentido, a enfermagem tem papel primordial nesse cuidado, conhecer fatores que influenciam para melhor qualidade de vida das pessoas estomizadas, possibilita planejamento para uma assistência holística, humanizada e de qualidade, pois o enfermeiro é o elo de comunicação entre pessoa estomizada, equipe e familiares. Educação permanente para os profissionais enfermeiros, são de grande relevância para o cuidado contínuo a esse público.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 275.395.633-20 - FRANCISCA MÁRCIA PEREIRA LINHARES
Interno - 5099251 - LISCIA DIVANA CARVALHO SILVA
Presidente - 407504 - SANTANA DE MARIA ALVES DE SOUSA

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