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Banca de DEFESA: LIENDNE PENHA ABREU

2023-03-16 11:04:56.002

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LIENDNE PENHA ABREU
DATA: 24/03/2023
HORA: 08:00
LOCAL: Plataforma Digital Google Meet
TÍTULO: AUTOR DA VIOLÊNCIA NA GESTAÇÃO E TEMPO DE RETORNO DAS ATIVIDADES SEXUAIS APÓS O PARTO: ANÁLISE DA COORTE DE PRÉ-NATAL BRISA
PALAVRAS-CHAVES: Violência contra a mulher; Violência por parceiro íntimo; Gravidez; Sexualidade; Período pós-parto.
PÁGINAS: 96
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública
RESUMO: Violência na gestação e dificuldades na esfera da sexualidade são problemas prevalentes no ciclo gravídico-puerperal e que impactam diretamente na qualidade e integralidade da vida da mulher. O objetivo deste estudo foi analisar se existe associação entre o autor da violência na gestação e o tempo de retorno das atividades sexuais após o parto. Foi realizado um estudo longitudinal com dados da Coorte de Pré-Natal de 2010, denominada BRISA, em São Luís – MA, conduzido com 1.081 mulheres. O autor da violência na gestação foi medido por meio de instrumento de violência contra a mulher, criado e validado pela Organização Mundial da Saúde. O tempo de retorno das atividades sexuais após o parto foi investigado por meio de questionário estruturado, assim como as variáveis complementares. Foi elaborado um Gráfico Acíclico Direcionado (DAG) para indicar um conjunto mínimo de variáveis de ajuste, a fim de minimizar possíveis vieses de confundimento. Modelos de regressão logística bruto e ajustado foram usados para investigar se existe associação entre o autor da violência na gestação e o tempo de retorno das atividades sexuais após o parto. Calculou-se o Odds Ratio (OR) com seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%). A prevalência de violência perpetrada pelo parceiro íntimo na gestação foi de 19,94% e por outra pessoa foi de 26,40%. A prevalência de mulheres que retornaram as atividades sexuais em até 3 meses após o parto foi de 61,71%. No modelo bruto, a chance de quem sofreu violência na gestação, por outra pessoa que não era o parceiro íntimo, de retornar as atividades sexuais após o 3º mês pós-parto foi 1,40 vezes (OR: 1,40; IC 95%: 1,06 – 1,84) maior comparada a quem não sofreu violência na gestação. Após ajuste, não houve associação entre o autor da violência na gestação e o tempo de retorno das atividades sexuais após o parto. Mais estudos longitudinais sobre a temática são necessários, a fim de elucidar de que forma a violência na gestação pode interferir não apenas no tempo de retorno, mas também em outros aspectos da sexualidade da mulher no pós-parto.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1655316 - POLIANA PEREIRA COSTA RABELO
Presidente - 1983977 - ROSANGELA FERNANDES LUCENA BATISTA
Externo ao Programa - 009.911.640-59 - SUSANA CARARO CONFORTIN

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