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Banca de QUALIFICAÇÃO: DÉBORA LORENA MELO PEREIRA

2023-06-16 11:29:26.09

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DÉBORA LORENA MELO PEREIRA
DATA: 29/06/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Plataforma Digital Google Meet
TÍTULO: DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA HANSENÍASE EM MENORES DE 15 ANOS, NA AMAZÔNIA LEGAL MARANHENSE NO PERÍODO DE 2011 – 2021
PALAVRAS-CHAVES: Hanseníase. Doenças endêmicas. Doenças negligenciadas. Epidemiologia. Análise espacial.
PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública
RESUMO: A hanseníase também conhecida na antiguidade como lepra é uma doença infectocontagiosa, crônica, de evolução lenta e insidiosa sendo causada pelo microrganismo intracelular Mycobacterium leprae. O adoecimento na infância é menos frequente, pelo longo período de incubação da doença, a ocorrência da hanseníase em menores de 15 anos de idade sugere a existência de casos índices domiciliares/familiares bacilíferos, com fortes indicativos de transmissão contínua e ativa do bacilo no domicílio e na comunidade. Objetivo: analisar a distribuição espaço-temporal dos casos de hanseníase em menores de 15 anos nos municípios da Amazônia Legal maranhense, no período de 2011 a 2021. Métodos: estudo ecológico com abordagem quantitativa e do padrão espacial dos casos de hanseníase em menores de 15 anos pertencentes aos municípios da Amazônia Legal maranhense durante o período de 2011 a 2021. Utilizou-se como unidade de análise Espacial, os municípios da região amazônica maranhense. Resultados: Notou-se que no período de 2011 a 2021 foram notificados 3.901 casos, a distribuição de casos novos de entre os menores de 15 anos foi considerada elevada. A taxa de detecção variou de 26,12 a 11,06 com uma média de 21,19/100 habitantes sendo marcada por oscilações nos anos de 2012, 2015 e 2018, já com relação ao perfil de casos, a maioria dos casos eram do sexo masculino, pardos, de 10 a 14 anos, com ensino fundamental incompleto, multibacilares, dimorfos e grau de incapacidade zero. Os mapas temáticos da taxa de detecção revelaram a manutenção nas altas taxas em grande parte dos municípios estudados. Entre 2011-2015, 42 municípios foram considerados hiperendêmicos no sexo feminino e no período de 2016 a 2021 obteve-se um total de 85 municípios hiperendêmicos. Já no sexo masculino, entre 2011 e 2015 foram 52 municípios considerados hiperendêmicos e entre 2016 e 2021 um total de 112 municípios hiperendêmicos. Considerações finais: a pesquisa mostra a importância de estudar as variáveis sociodemográficas e o padrão espacial dos casos de hanseníase na infância, o alto índice de detecção nesta população chama atenção para a epidemia da doença e desperta a real necessidade de ações de controle além de mais estudos nesses municípios.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 075.177.773-00 - RITA DA GRACA CARVALHAL FRAZAO CORREA
Interno - 407510 - DORLENE MARIA CARDOSO DE AQUINO
Externo ao Programa - 398.326.604-59 - ESTELA MARIA LEITE MEIRELLES MONTEIRO
Co-orientador - 2365842 - MAURICIO EDUARDO SALGADO RANGEL

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