PPGENF/CCBS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RENATA PINHEIRO PEDRA FERNANDES
DATA: 26/02/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma Digital Google Meet
TÍTULO: DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA COBERTURA VACINAL CONTRA O PAPILOMAVÍRUS HUMANO-HPV NO ESTADO DO MARANHÃO
PALAVRAS-CHAVES: Adolescentes. Papillomavirus Humano. Vacinação. Distribuição espacial.
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública
RESUMO: A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) é frequente em todo o mundo e sua transmissão se dá principalmente pelo contato sexual. É estimado que 80% dos indivíduos sexualmente ativos serão infectados pelo vírus em algum momento da vida. A vacina continua sendo a melhor e mais eficaz forma de prevenção. Conhecer a cobertura vacinal analisar como esta se distribui no território, por meio de técnicas de espacialização, pode fortalecer as ações de vigilância e monitoramento da doença e suas implicações. Objetivo: Analisar a distribuição espacial da cobertura vacinal contra o Papilomavírus humano (HPV) no estado do Maranhão entre 2017 a 2021. Métodos: Estudo retrospectivo e ecológico sobre a vacinação contra HPV no estado do Maranhão, tendo como unidade de análise os 217 municípios, cuja população foi constituída por meninos e meninas que foram imunizados durante o período do estudo. Resultados: Observou-se que um maior número de regiões de saúde alcançou a cobertura vacinal adequada para a primeira dose das meninas da coorte 1. Para a segunda dose, a porcentagem de regiões com cobertura insuficiente foi significativa, com apenas cinco atingindo ou superando 80%. Para as coortes 2 e 3 de meninas, a primeira e a segunda dose apresentaram taxas de cobertura baixas em todas as regiões do estado. Quanto à cobertura vacinal contra o HPV nas coortes de meninos, apenas as regiões de saúde de Açailândia, Imperatriz, Pedreiras, Santa Inês e São João dos Patos, atingiram a meta do Ministério da Saúde (MS) na coorte 1. Nas demais coortes, a cobertura foi baixa, independentemente da dose aplicada. Conclusão: A cobertura vacinal contra o HPV no estado do Maranhão para meninas e meninos foi considerada baixa, representando uma ameaça à saúde dessas crianças com potencial para desdobrar no aumento dos casos de infecção e cânceres evitáveis no futuro. Os resultados ainda estão longe da meta do Ministério da Saúde, contudo é considerável sensibilizar a população que a vacina é uma opção segura e eficaz de prevenção da infecção ao HPV e é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Constataram-se variações significativas entre as regiões de saúde. Houve alcance cobertura adequada para as primeiras doses. Contudo, a cobertura diminuiu consideravelmente para a segunda dose. Evidencia-se que este estudo contribui de maneira significativa para a literatura existente, ao analisar a distribuição espacial da cobertura vacinal contra o HPV no Maranhão.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 406775 - NAIR PORTELA SILVA COUTINHO
Interno - 3089365 - ANA HELIA DE LIMA SARDINHA
Externo ao Programa - 1062554 - VANESSA MOREIRA DA SILVA SOEIRO
Co-orientador - 7407155 - ARLENE DE JESUS MENDES CALDAS