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Banca de DEFESA: FRANCISCA MARIA DA SILVA FREITAS

2024-03-08 10:55:59.556

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCA MARIA DA SILVA FREITAS
DATA: 26/03/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Digital Google Meet
TÍTULO: EXAMES DE PRÉ-NATAL NO BRASIL: RESULTADOS DA PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE 2013 E 2019
PALAVRAS-CHAVES: Cuidado Pré-Natal. Testes Laboratoriais. Acesso aos Serviços de Saúde. Inquéritos epidemiológicos. Enfermagem.
PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública
RESUMO: A realização dos exames laboratoriais é parte fundamental do cuidado pré-natal e busca prevenir, diagnosticar e tratar doenças ou agravos, a fim de se garantir melhores desfechos de saúde durante a gestação e o nascimento. O Brasil tem uma elevada cobertura de pré-natal ofertada por uma rede de serviços públicos e privados. Porém, a realização de exames no pré-natal ainda não é homogênea entre os grupos populacionais e localidades do país. Objetivos: Analisar a prevalência do acesso a exames no pré-natal de mulheres e os fatores associados à variação dessa prevalência, entre os anos da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013 e 2019. Método: Estudo transversal com mulheres de 18 a 49 anos que realizaram pré-natais e foram entrevistadas na PNS realizada em 2013 (n=1.851) e 2019 (n=2.729). Foram investigados quatro testes/exames: sangue, urina, sífilis e HIV. A prevalência e os respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) dos testes/exames individuais e em conjunto foram estimadas para cada ano da PNS. Também foi estimada a diferença absoluta e IC95% da mudança da prevalência no período. Modelos de regressão de Poisson, com variância robusta, foram testados para a associação do ano da PNS (2019 vs 2013) com o acesso ao conjunto dos exames de pré-natal. Resultados: A proporção de mulheres que declararam ter realizado pré-natal no Brasil foi de 97,3% (IC95%: 96,4; 98,3) em 2013 e de 98,2% (IC95%: 97,5; 98,8) em 2019. Os exames mais prevalentes foram urina e sangue, e os menos prevalentes foram os de sífilis e HIV. No período, cresceu a realização dos exames de sífilis (15,2; IC95%: 11,0; 22,0) e HIV (4,3; IC95: 4,3; 8,0), mas reduziu a dos demais. A prevalência de realização dos quatro exames cresceu (9,9%; IC95%: 5,0; 16,0), alcançando 69,9% (IC95%: 67,0; 72,8) em 2019 ante os 60,0% (IC95%: 56,1; 63,9) em 2013. Esse crescimento ocorreu nos grupos e localidades mais vulneráveis do país. No período, a análise de regressão ajustada indicou maior chance de acesso ao conjunto dos quatro exames (RP=1,16; IC95%: 1,10; 1,16), ao de sífilis (RP=1,21; IC95%: 1,15; 1,27) e HIV (RP=1,04; IC95%:1,03; 1,06). Contudo, reduziu a chance de acesso aos exames de sangue (RP=0,97; IC95%:0,96; 0,98) e urina (RP=0,95; IC95%:0,94; 0,96). Conclusão: Os resultados do estudo apontaram maior acesso ao conjunto dos exames de pré-natal, e para específicos exames: sífilis e HIV. Apesar desse crescimento do total de exames realizados, houve redução na realização dos exames de sangue e urina. O avanço ao conjunto dos exames foi para os grupos e localidades mais vulneráveis do país. Contudo, essa prevalência ainda foi baixa e está associada a grupos e localidades de maior vulnerabilidade, indicando a persistência das desigualdades no Brasil. Logo, gestantes mais vulnerabilizadas ainda têm prejuízos no acesso aos exames de rotina do pré-natal preconizados como parte dos cuidados na saúde do binômio materno-infantil.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1159347 - BRUNO LUCIANO CARNEIRO ALVES DE OLIVEIRA
Interno - 075.177.773-00 - RITA DA GRACA CARVALHAL FRAZAO CORREA
Externo ao Programa - 026.927.353-07 - HERLA MARIA FURTADO JORGE
Co-orientador - 973.729.273-15 - PRISCILA DE SOUZA AQUINO

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