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Banca de DEFESA: MARIA MADALENA REIS PINHEIRO MOURA

2020-06-24 15:38:22.901

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA MADALENA REIS PINHEIRO MOURA
DATA: 03/07/2020
HORA: 16:00
LOCAL: Plataforma digital Google Meet
TÍTULO: COMPORTAMENTO DA SÍFILIS CONGÊNITA NO MARANHÃO - BRASIL: análise de 10 anos
PALAVRAS-CHAVES: Sífilis congênita. Sistema de informação. Epidemiologia.
PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: A Sífilis Congênita (SC) é uma doença infectocontagiosa sistêmica de evolução crônica causada pela bactéria Treponema pallidum, que acomete o feto por via placentária em qualquer período gestacional ou estágio clínico da enfermidade na gestante não tratada ou com tratamento inadequado. A probabilidade de infecção do concepto depende do estágio da sífilis materna e do tempo de exposição do embrião ou feto à espiroqueta causadora da sífilis. O presente estudo visa analisar o perfil epidemiológico dos casos notificados de Sífilis congênita no estado do Maranhão no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2019. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa, com dados secundários referentes aos casos de sífilis congênita notificados no estado do Maranhão oriundos do Sistema de Informações sobre Agravos de Notificação- SINAN da Secretaria Estadual de Saúde Os dados revelaram coeficientes de incidência de sífilis congênita crescentes alcançando 7,24 por mil nascidos vivos (NV) no ano de 2018 e um coeficiente de incidência média de 3,38 por mil NV, sendo Timon a região de saúde com maior coeficiente de incidência com 16,42 por mil NV. As mães das crianças elencadas no estudo estavam na faixa etária entre 20 e 39 anos (73,7%), 66,2% realizaram tratamento inadequado e 57,4% dos parceiros não realizaram tratamento concomitantemente. No que diz respeito às crianças, 49,5% foram notificadas ao nascer (0 dia), 45,6% não realizaram teste treponêmico após 18 meses e 75,7% não realizaram teste no líquor, 92,2% apresentaram sífilis congênita recente, tendo 89,00 % sobrevivido e 1,6% evoluído a óbito por sífilis congênita. A SC no Maranhão permanece como grave problema de saúde pública, com incidência mantendo-se acima do limite aceito para o alcance de sua eliminação. É notório que os esforços no propósito nacional de erradicação da SC necessitam ser mais valorizados, objetivando incidência menor ou igual a 0,5 caso/1000 nascidos vivos. Contudo, observou-se uma situação desfavorável, demonstrando a importância do conhecimento do perfil da população afetada para a disponibilização de uma assistência prénatal de qualidade e uniformidade de condutas de vigilância da SC.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 407707 - CONCEICAO DE MARIA PEDROZO E SILVA DE AZEVEDO
Externo ao Programa - 1287585 - MONICA ELINOR ALVES GAMA
Externo à Instituição - PAULO SERGIO DOURADO ARRAIS - UFC

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