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Banca de DEFESA: MARILENE DA COSTA SOUSA

2019-03-14 09:50:46.602

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARILENE DA COSTA SOUSA
DATA: 19/03/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Dependências do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal-PPGCA
TÍTULO: Exigência de lisina para alevinos de tambatinga utilizando diferentes técnicas de formulação de rações.
PALAVRAS-CHAVES: Aminoácido essencial. Desempenho zootécnico. Composição corporal. Nutrição de peixe. Proteína ideal.
PÁGINAS: 48
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Nutrição e Alimentação Animal
RESUMO: A lisina é um aminoácido essencial presente em alta proporção no tecido muscular dos peixes, sendo um dos aminoácidos mais limitantes em alimentos para peixes. Objetivou-se determinar a exigência de lisina digestível em rações para alevinos de tambatinga (Colossoma macropomum x Piaractus brachypomum) utilizando-se diferentes técnicas de formulação de rações experimentais. Foram utilizados 1.800 alevinos com peso inicial de 0,82 ± 0,39g em esquema fatorial 6 x 2 (nível de lisina digestível x técnica de formulação das dietas), em delineamento em blocos ao acaso, totalizando 12 tratamentos, com dois blocos e três repetições de cada tratamento por bloco, com 25 peixes por unidade experimental. Os tratamentos foram constituídos por rações isoenergéticas, isocálcicas e isofosfóricas contendo diferentes níveis de lisina digestível (1,20; 1,38; 1,56; 1,74; 1,92; e 2,10%) formuladas por duas técnicas distintas: suplementação dos aminoácidos e diluição das dietas. Foram avaliados parâmetros de desempenho, eficiência alimentar e composição corporal. Com exceção do consumo de ração, os tratamentos influenciaram todas as variáveis de desempenho e eficiência alimentar. A elevação dos níveis de lisina aumentou linearmente o consumo de lisina digestível e aumentou de forma quadrática o ganho de peso, taxa de crescimento específico, melhorou a conversão alimentar, eficiência de lisina digestível para o ganho de peso e a deposição de proteína corporal dos peixes até os níveis de 1,80%, 1,83%, 1,81%, 1,50% e 1,82%, respectivamente. Houve interação entre os níveis de lisina e a técnica de formulação de rações apenas para a deposição de gordura corporal e eficiência de retenção de nitrogênio. Peixes alimentados com rações formuladas com a técnica de diluição apresentaram maior ganho de peso e deposição de proteína corporal. A elevação dos teores de lisina digestível elevou de forma quadrática a deposição de gordura corporal e a eficiência de retenção de nitrogênio nos peixes alimentados com rações formuladas pela técnica da suplementação até o nível de 1,70% e 1,80%, respectivamente. Para os peixes alimentados com rações formuladas pela técnica da diluição, observou-se que em rações contendo 1,56% e 2,10% de lisina digestível apresentaram maior deposição de gordura corporal e pior retenção de nitrogênio, respectivamente. A recomendação do nível de lisina digestível em rações para alevinos de tambatinga que otimiza o ganho de peso e deposição de proteína corporal é de 1,80%, correspondente a 1,89% de lisina total, e a técnica de diluição deve ser utilizada na formulação de rações experimentais para determinar a exigência de aminoácidos.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1691956 - FELIPE BARBOSA RIBEIRO
Presidente - 1555857 - MARCOS ANTONIO DELMONDES BOMFIM
Externo à Instituição - SYLVIA SANAE TAKISHITA - CEFET/SP

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