PPCA/CCCH

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GIOVANNE OLIVEIRA COSTA SOUSA
DATA: 09/12/2019
HORA: 08:30
LOCAL: Dependências do PPGCA
TÍTULO: Capim Tamani pastejado por ovinos suplementado no período chuvoso, e diferimento do pasto para utilização no período seco
PALAVRAS-CHAVES: Comportamento ingestivo, produção de forragem, Megathyrsus maximum
PÁGINAS: 64
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Pastagem e Forragicultura
RESUMO: Objetivou-se avaliar a ecofisiologia do capim Tamani manejado no período chuvoso e seco. Durante o período chuvoso o pasto foi manejado em sistema de lotação rotacionada com 25 dias de descanso e 5 de ocupação, com altura de resíduo em torno de 25 cm, o pastejo foi realizado por ovinos submetidos a diferentes suplementos: sal mineral – SM; sal+ureia - SU; concentrado com vagem de faveira de bolota – CFB; e concentrado com milho e farelo de soja – CMFS, que caracterizou-se como tratamentos experimentais, sendo realizado avaliações no pré e pós pastejo. Foram avaliadas as características agronômicas e a composição química do capim Tamani, e o comportamento de ovinos suplementados no período chuvoso. A estratégia de utilização do capim Tamani para o período seco foi por meio de diferimento, sendo realizado em dois momentos de vedação (período chuvoso e transição água-seca), e realizado as avaliações com 60, 90, 120 e 150 dias após a vedação para determinar as características do pasto em cada momento de utilização. Ao manejar o pasto de capim Tamani no período chuvoso observou-se que após os 25 dias de descanso o capim possuía 64,34cm de altura e 95,76% de interceptação luminosa (IL). A produção total de forragem no pré-pastejo foi de 2586 kg ha-1, não havendo fração colmo nas coletas. Observou-se que a proteína bruta no pré-pastejo foi de 11,17% da MS. O maior tempo de pastejo e consumo de cocho ocorreu no primeiro dia de ocupação, sendo que independente do dia de ocupação os animais suplementados com CFB e CMFS pastejaram menos. Todos os animais reduziram o tempo de ruminação no último dia de ocupação exceto os animais suplementados com SM. Quanto ao diferimento, a maior produção de folhas ocorreu quando o pasto foi vedado no período chuvoso e a produção de colmo não sofreu efeito (P>0,05) do momento de vedação e utilização. A produção de material senescente e total de forragem foi maior quando o pasto foi vedado por 120 a 150 dias. De forma geral, a menor e maior altura obtida no experimento foi de 51,6 e 73,00 cm, respectivamente. O maior número de perfilhos por m2 encontrado ocorreu quando o pasto foi vedado no período de transição após 90 e 120 dias de diferimento. Desta forma, conclui-se que durante o período chuvoso o rebaixamento do pasto ocorreu de forma semelhantes entre os grupos de suplementação, sendo que os animais suplementados com CFB e CMFS apresentaram menores tempos de pastejo. O período de descanso de 25 dias favoreceu produção e qualidade da forragem, apresentando no pré pastejo 95% de IL e altura de 64 cm. Sobre o diferimento conclui-se que o capim Tamani quando vedado no período chuvoso deve ser utilizado até 90 dias de diferimento, e quando vedado no período de transição água-seca deve ser utilizado até 120 dias de diferimento.
MEMBROS DA BANCA:
Co-orientador - 1615266 - ANA PAULA RIBEIRO DE JESUS
Interno - 1645783 - ANDERSON DE MOURA ZANINE
Externo à Instituição - EDSON MAURO SANTOS - UFPB
Presidente - 1655124 - ROSANE CLAUDIA RODRIGUES