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Banca de DEFESA: ANDREIA DO NASCIMENTO CAVALCANTE

2020-09-29 15:52:18.672

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDREIA DO NASCIMENTO CAVALCANTE
DATA: 02/10/2020
HORA: 14:30
LOCAL: PLATAFORMA ON-LINE
TÍTULO: POESIA E SUBJETIVIDADE: SOBRE UMA HERMENÊUTICA “DO DESEJO” de HILDA HILST
PALAVRAS-CHAVES: arte, verdade, poesia, linguagem, subjetividade.
PÁGINAS: 102
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: A presente pesquisa tem como objetivo compreender em que sentido a palavra poética, enquanto uma expressão ontológica da linguagem, nos leva a repensar o conceito de subjetividade moderno. O termo subjetividade compõe o vocabulário comum das ciências humanas, sendo definido de diferentes formas, a depender do campo epistemológico de onde se origina a definição. Todavia, em suas múltiplas conceituações há uma herança do paradigma da subjetividade, princípio norteador da ciência moderna, que permeia e atravessa seus usos. No campo dos saberes contemporâneos, muitas críticas foram tecidas no sentido de rever ou reformular esse paradigma, entre elas a hermenêutica filosófica de Gadamer, que, partindo da noção de Dasein proposta por Heidegger, tece uma crítica à metodologia científica moderna e as implicações desse paradigma sobre o modus operandi das ciências humanas, especialmente no que tange à definição do conceito de verdade. Gadamer, ancorado na compreensão da linguagem no seu caráter ontológico, reivindica que a verdade advém em experiências outras que não as legitimadas pela ciência moderna, como a arte, a filosofia e a história. Ele encontra na arte uma experiência de abertura onde a verdade do ser emerge na relação de sentido que se revela no acontecimento da compreensão. Gadamer discorrerá sobre a experiência ontológica da arte a partir dos conceitos de jogo, símbolo e festa, modo com o qual a arte se apresenta como declaração de verdade. Nesse sentido, partindo de uma pesquisa bibliográfica e, ancorada no paradigma da hermenêutica filosófica, busca-se compreender a experiência da palavra poética da obra Do Desejo de Hilda Hilst no seu acontecer enquanto abertura ontológica de sentido e possibilidade, que revela na relação eu-tu uma marca emblemática para repensarmos o conceito de subjetividade moderno. Por fim, apresenta algumas possíveis contribuições dessa discussão para o campo da Psicologia da Arte, de onde é possível pensar uma nova forma de abordar o humano e a experiencia artística.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 407368 - ALMIR FERREIRA DA SILVA JUNIOR
Externo à Instituição - GUSTAVO SILVANO BATISTA - UFPI
Externo ao Programa - 2175160 - PLINIO SANTOS FONTENELLE
Interno - 1867349 - RAMON LUIS DE SANTANA ALCANTARA

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