PPGCM/CCIM

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BERNARDO RURIK APARECIDO GOMES
DATA: 18/12/2018
HORA: 09:30
LOCAL: Auditório da UPCM/UFMA
TÍTULO: Propriedades estruturais, ópticas e espectroscópicas de vidros Cálcio Boroaluminato dopados com Eu3+/Eu2+
PALAVRAS-CHAVES: vidros, európio, carbono, vidros ópticos.
PÁGINAS: 94
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Materiais
RESUMO: Este trabalho descreve um estudo sobre vidros Cálcio Boroaluminato dopados com o íon terrarara európio utilizando carbono no preparo das amostras para a redução parcial de Eu3+ em Eu2+, visando entender como a coexistência dessas duas valências altera as propriedades estruturais, ópticas e espectroscópicas desse material. As amostras com a composição de 23CaO-50B2O3-15Al2O3-10CaF2-2Eu2O3 com concentrações de 2,75; 5 e 7,5% de carbono em massa, foram preparadas pelo método melt-quenching em fornos de atmosfera a ar. Os resultados de Difração de Raios-X confirmaram a natureza amorfa dos vidros estudados. Os resultados de Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier mostraram que a rede vítrea é formada por estruturas BO3 e BO4, e que a adição de carbono não alterou o número de oxigênios não-ligados. Os valores de densidade volumétrica, volume molar, índice de refração e polarizabilidade eletrônica não apresentaram mudanças significativas, indicando que a adição de carbono não modificou a estrutura dos vidros. O espectro de absorção apresentou cinco bandas características do íon Eu3+ e uma banda larga atribuída ao íon Eu2+ para as amostras preparadas com carbono, indicando a presença dessas duas valências nesses vidros. Os espectros de excitação mostraram um máximo de intensidade em 398 nm para o Eu3+ e uma banda em 250-400 nm para o Eu2+. Os espectros de luminescência, obtidos ao excitar as amostras em 307, 314, 323, 346, 380 e 395 nm, mostraram que as coordenadas x e y do diagrama de cromaticidade CIE se deslocaram para região do vermelho à medida que se aumentou o comprimento de onda de excitação. A intensidade de emissão referente ao európio bivalente, obtida ao excitar as amostras em 405 nm, aumentou com a adição de carbono (até 7,5%). As coordenadas de cromaticidade CIE foram calculadas para avaliar a emissão de luz branca em função do aumento da concentração de Eu2+. O valor de CRI para a amostra preparada com 5% de carbono foi de 81, superior a valores encontrados na literatura para LED branco RGB e lâmpadas incandescentes de neodímio. Todos os resultados indicam que esses vidros apresentam potencial para aplicações em diodos emissores de luz branca.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1748941 - FRANCIANA PEDROCHI
Presidente - 1878245 - MARCIO JOSE BARBOZA
Externo à Instituição - ROBSON FERRARI MUNIZ - UEM