PPGCM/CCIM

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JORGE DANILO RODRIGUES MOREIRA
DATA: 29/06/2021
HORA: 09:30
LOCAL: Online através da Plataforma Google Meet
TÍTULO: SÍNTESE E ESTUDO TEÓRICO-EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES ESTRUTURAIS E VIBRACIONAIS DO COCRISTAL DE L-VALINA E ÁCIDO FUMÁRICO
PALAVRAS-CHAVES: L-valina. Ácido Fumárico. Teoria do Funcional da Densidade. Espectroscopia Raman.
PÁGINAS: 125
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Materiais
RESUMO: Sólidos moleculares multicomponentes (cocristais, sais, solvatos e hidratos) ocupam grande parte dos trabalhos de síntese e de estudos de transição de fase no estágio corrente de desenvolvimento da Ciência de Materiais. No presente trabalho, objetivou-se a síntese e caracterização teórico-experimental, em termos estruturais e vibracionais, do cocristal de L-valina com ácido fumárico na proporção estequiométrica de 2:1, por meio da técnica de evaporação lenta do solvente. O cocristal de L-valina com ácido fumárico (LVAF), à temperatura ambiente, assume simetria monoclínica de grupo espacial C2, com oito moléculas por célula unitária e os seguintes parâmetros estruturais: a = 22,224(2) Å, b = 7.268(5) Å e c = 5.344(5) Å; β = 91.78(4) ° e volume celular de 862.921(1) Å3, confirmados pelos dados de difração de raios X (método do pó) e devidamente refinados pelo método de Rietveld. A geometria otimizada do cristal LVAF foi descrita em termos da Teoria do Funcional da Densidade (DFT-B3LYP) utilizando-se o funcional de troca e correlação LDA, via software ORCA 4.2.2, assim como os modos normais de vibração para do espectro Raman. O comparativo entre os dados teóricos e experimentais mostrou que grupos moleculares que participam das ligações de hidrogênio apresentaram maiores diferenças percentuais em comprimento e ângulos de ligações. O espectro Raman comparativo (teórico e experimental), à temperatura ambiente, é caracterizado por modos vibracionais associados à molécula de L-valina, com fortes diferenças nas relações de intensidade. As análises TG-DTA, revelaram que o cristal não apresenta nenhum evento térmico significativo antes de 100 °C, seguindo-se da fusão e decomposição a partir 230 °C. Em consonância às análises TG-DTA, a curva DSC confirmou a fusão do cristal de LVAF em 238 °C, mas, com uma possível transição de fase conformacional antes da fusão em aproximadamente 198 °C. A análise DRX em função da temperatura de 27 a 240 °C reafirmou a possível transição de fase conformacional observada na análise DSC, bem como a fusão e amorfização em aproximadamente 240 °C.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1655367 - ADENILSON OLIVEIRA DOS SANTOS
Externo à Instituição - JOSÉ ALVES DE LIMA JÚNIOR - UFC
Presidente - 1580665 - PEDRO DE FREITAS FACANHA FILHO