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Banca de DEFESA: DIELY CAROLINE PEREIRA SOUSA DE ALMADA

2023-04-20 10:43:18.003

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DIELY CAROLINE PEREIRA SOUSA DE ALMADA
DATA: 20/04/2023
HORA: 15:00
LOCAL: Google meet
TÍTULO: DE TERRA DA MACUMBA A CIDADE DE DEUS: UMA ANÁLISE ARQUEOGENEALÓGICA DO DISCURSO DA RELIGIOSIDADE DA/NA CIDADE DE CODÓ-MA
PALAVRAS-CHAVES: Codó; Discurso; Memória; Religiosidade.
PÁGINAS: 79
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Teoria e Análise Lingüística
RESUMO: Embora a religião seja um sistema de ideias, suas práticas produzidas em distintas condições de emergência sofrem deslocamentos no transcorrer do tempo histórico. Temos como ponto de partida a análise do discurso religioso em uma cidade do interior maranhense, este trabalho propõe pensar as experiências ligadas à religiosidade enquanto discursividade. O cenário é a cidade de Codó-Ma, conhecida como ‘capital da macumba’. Neste sentido, esta dissertação propõe uma análise arqueogenealogia, a fim de investigar como se constituiu, histórica e discursivamente, a religião como identidade da cidade e os efeitos de sentido ao longo do tempo, acompanhando a construção de suas verdades, com suas continuidades e descontinuidades no interior do arquivo. Com esse propósito, metodologicamente, recortamos um corpus de 6 enunciados no interior do arquivo que constitui a religiosidade da cidade de Codó enquanto objeto, distribuídos em duas séries enunciativas, quais sejam: Codó, cidade da Macumba; Codó, Cidade de Deus. Tomando como aporte teórico a Análise do Discurso de linha francesa a partir das reflexões de Michel Foucault, no tocante a sua arqueogeneologia, e as noções de enunciado, arquivo e verdade, aquela nos permitiu escavar as condições de emergência do discurso religioso sobre e da cidade de Codó e as transformações nas posições enunciativas. Faremos ainda uma articulação teórica com o campo de investigação das Ciências Sociais, levando em consideração que a noção de memória também será central em nosso trabalho. Em nossas análises, recorremos a recortes de jornais, livros, portal da cidade, o objeto discursivo está inscrito em um domínio de memória dos enunciados sobre a religiosidade. Demonstramos, com isso, que a religiosidade de matriz africana é representativa de uma memória identitária discursivizada da cidade; que a descrição representativa da cidade ainda na atualidade está vinculada a discriminação e inferiorização das religiões de matriz africana; e que se dá um movimento de construção de uma outra(nova) memória identitária para a cidade que reatualiza a visão de demonização das religiões de matriz africana e se funda nas religiões cristãs hegemônicas como verdadeira religiosidade.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1526164 - ILZA DO SOCORRO GALVAO CUTRIM
Interno - 1669787 - JOSE DINO COSTA CAVALCANTE
Interno - 407784 - MARIZE BARROS ROCHA ARANHA
Externo à Instituição - FRANCISCO PAULO DA SILVA - UERN

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