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Banca de DEFESA: EULÂNIA MARIA RAMOS BASTOS

2018-08-24 16:21:50.54

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EULÂNIA MARIA RAMOS BASTOS
DATA: 31/08/2018
HORA: 08:30
LOCAL: AUDITÓRIO DO NÚCLEO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (NTI)
TÍTULO: O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS POR MEIO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: uma proposta de intervenção numa perspectiva bilíngue
PALAVRAS-CHAVES: Surdo, Libras, Língua Portuguesa, Atendimento Educacional Especializado, Histórias em Quadrinhos
PÁGINAS: 199
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Ensino-Aprendizagem
ESPECIALIDADE: Métodos e Técnicas de Ensino
RESUMO: Esse trabalho tem como objetivo elaborar uma sequência didática para o ensino de Língua Portuguesa para surdos, como segunda língua, na modalidade leitura/escrita, por meio de histórias em quadrinhos para Instrutores que atuam no AEE, tendo como foco o ensino numa perspectiva bilíngue. A presente pesquisa evidencia o processo de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa, trazendo algumas reflexões sobre as metodologias utilizadas pelos Instrutores de Libras que atuam no AEE com relação a alguns aspectos que circundam a aprendizagem da Língua Portuguesa como segunda língua para o estudante surdo no contexto escolar. Nesse processo, acreditamos que a Língua Brasileira de Sinais – Libras deve mediar esse aprendizado. A pesquisa se caracteriza em uma abordagem quanti-qualitativa e os dados foram obtidos parcialmente junto aos Instrutores de Libras que atuam no AEE e com os professores de Língua Portuguesa da sala de aula comum por meio de entrevistas semiestruturadas contendo vinte (20) e treze (13) questões respectivamente. As entrevistas foram aplicadas a dois (2) Instrutores de Libras e quatro (4) professores que lecionam a disciplina de Língua Portuguesa na sala comum para estudantes com surdez. No âmbito teórico- metodológico, esta pesquisa fundamenta-se, entre outros, nos seguintes autores: Quadros (1997; 2003; 2006; 2011; 2013), Skliar (2005; 2015), Lacerda (2011), Honora (2014), Bakhtin (1997, 2000), Faria (2012); Brochado (2003); Capovilla; Raphael (2008); Gargallo (1999); Karnoop (2004); Vygotsky (1998), além de alguns documentos legais como a Lei 10.436/02, o Decreto 5.626/05, Resolução n.4º/2009, Decreto n.º 7.611/2011, entre outros. Com relação aos Instrutores de Libras que atendem os estudantes surdos no AEE, os resultados preliminares apontaram, entre outros aspectos, que estes não desenvolvem um trabalho especializado conforme determina os documentos oficiais e, sim, somente um reforço escolar com as atividades propostas em sala de aula comum. Além disso, ficou evidente que não desenvolvem metodologias para o ensino de Língua Portuguesa como L2 e ausência de um ensino numa perspectiva bilíngue. Com relação aos professores de Língua Portuguesa da sala de aula comum, estes relatam que a comunicação com os estudantes surdos é um grande entrave no processo de ensino e aprendizagem, deixando a cargo do interprete de Libras a responsabilidade desses indivíduos em sala de aula. Destacaram, também, que o planejamento é feito como se tivesse apenas estudantes ouvintes em sala de aula e não há uma preocupação em adequar metodologias para atender as singularidades dos surdos nas aulas de Língua Portuguesa.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EULÂNIA MARIA RAMOS BASTOS - UESPI
Presidente - 2416039 - LIVIA DA CONCEICAO COSTA ZAQUEU
Interno - 407784 - MARIZE BARROS ROCHA ARANHA

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