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Banca de DEFESA: EMANUELLE SANTIAGO MONTEIRO LEITE

2019-08-21 17:42:43.737

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EMANUELLE SANTIAGO MONTEIRO LEITE
DATA: 30/08/2019
HORA: 14:30
LOCAL: SALA 203, BLOCO A, CCSo
TÍTULO: COMPETÊNCIA SOCIAL EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
PALAVRAS-CHAVES: Transtorno do Espectro Autista. Competência Social. Avaliação do Desenvolvimento. Inclusão
PÁGINAS: 127
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO: O estudo objetivou a construção de intervenções educacionais voltadas à Competência Social (CS) de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e, a partir delas, elaborar um caderno informativo com base na avaliação do desenvolvimento da criança. Para tanto, foi feita uma pesquisa de intervenção com foco colaborativo, realizada na Pré-escola Mãe Preta, no município de Santa Inês-MA. Os participantes foram duas crianças do sexo masculino com diagnóstico de TEA, suas mães, além de dois professores e dois cuidadores/tutores educacionais. Como instrumentos, utilizamos a obsevação sistemática, levantamento de dados sociodemográficos e avaliação do perfil de desenvolvimento por meio do Perfil Psicoeducacional Revisado (PEP-R) para identificação das habilidades e comportamentos da criança. Os dados foram tratados com base nos escores das tabelas de pontuação (5 e 6) do instrumento, e relacionados aos dados obtidos por meio da avaliação sistemática e aplicação da entrevista sociodemográfica realizada com as mães. Assim, constituímos análise de dados quantitativa e qualitativa em tabelas de resumo e interpretação sustentada na análise de conteúdo. Inicialmente a avaliação do desenvolvimento revelou que a idade cronológica dos meninos foi de 6 anos e 5 meses para a criança 1, e 5 anos e 4 meses para a criança 2. A idade de desenvolvimento obtida para os dois casos foi de 2 anos e 5 meses e 3 anos e 6 meses respectivamente. Logo após foi realizada sociabilização com as mães, professores e cuidadores educacionais, em 9 reuniões para comunicação dos dados e construção de recursos e estratégias para incentivo da competência social. Ao final da pesquisa, relatamos a experiência de aplicação da proposta na construção coletiva de intervenções educativas voltadas à Competência Social. Os resultados demonstraram que o estudo de intervenção contribuiu para a compreensão dos déficits nas habilidades sociais, e as necessidades comportamentais presentes em cada criança, especialmente pelas mães, que obtiveram maior participação na pesquisa. Os resultados também apontam que, especificamente no caso da criança 2, o momento do intervalo ou recreio escolar foi o mais propício para o incentivo da CS. Enquanto que no caso da criança 1, o local mais propício ao incentivo e desenvolvimento da CS foi o ambiente familiar. A criança 1 obteve progressos significativos com a pesquisa, no relato das mães, professores e cuidadores educacionais. No entanto, a criança 2 comprovou ser mais socialmente competente. Concluímos que o material pedagógico e uma intervenção específica para estimular a CS em crianças com TEA devem ser baseados em intervenções psicoeducacionais, e que a formação de professores não deve ser negligenciada. Portanto, na sala de aula, deve-se ter conhecimento do perfil de desenvolvimento ou da funcionalidade da criança, para que sejam consideradas estratégias de ensino que possibilitem o incentivo à CS, o que certamente trará melhorias para a inclusão escolar de crianças com TEA.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2416039 - LIVIA DA CONCEICAO COSTA ZAQUEU
Interno - 1186443 - ELISA MARIA DOS ANJOS
Externo ao Programa - 2146268 - FRANCISCA MORAIS DA SILVEIRA

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