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Banca de QUALIFICAÇÃO: AMANDA LORENA LIMA OLIVEIRA

2018-09-05 14:28:09.966

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMANDA LORENA LIMA OLIVEIRA
DATA: 08/10/2018
HORA: 15:00
LOCAL: SALA DA PÓS-GRADUAÇÃO EM OCEANOGRAFIA-PPGOceano
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DOS FATORES CONTROLADORES DA COMUNIDADE FITOPLANCTÔNICA EM UM ESTUÁRIO DE CUNHA SALINA, DELTA DO PARNAÍBA, NORDESTE DO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Estado Trófico, Fitoplâncton, Salinidade.
PÁGINAS: 41
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Oceanografia
SUBÁREA: Oceanografia Biológica
ESPECIALIDADE: Interação entre os Organismos Marinhos e os Parâmetros Ambientais
RESUMO: O rio Parnaíba apresenta uma extensão de 1.400 km, encontra-se inserido na Região Nordeste do Brasil, compõe a quarta maior bacia hidrográfica brasileira, é considerado o maior rio do Nordeste ocidental ou Meio Norte e a mais importante descarga de água doce nessa região. Devido a sua importante biodiversidade de fauna e flora, em 1996 foi criada a Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba (Dec s/n.º de 28.08.1996) e em 2000 a Reserva Extrativista Marinha do Delta do Parnaíba com o objetivo de garantir a exploração autossustentável e a conservação dos recursos naturais renováveis tradicionalmente utilizados pela população extrativista da área. O Delta do rio Parnaíba é área de reprodução de diversas espécies de crustáceos, peixes, répteis e aves que utilizam o Delta na fase reprodutiva como refúgio. O turismo é outra atividade muito importante para o crescimento econômico da região, principalmente o ecoturismo, que se estende do Delta até os Lençóis Maranhenses. Diante de sua importância socioeconômica e ecológica, até o presente momento, poucos são os trabalhos relacionados à comunidade fitoplanctônica, como por exemplo, Pompêo et al., (1998) com enfoque qualitativo da comunidade fitoplanctônica no reservatório de Boa Esperança (MA-PI), Trindade & Carvalho (2018) sobre o microfitoplâncton devoniano da Bacia do Parnaíba e Rodrigues (2016) que abordou funcionalmente a ecologia do fitoplâncton em um sistema rio-reservatório de Bocaina componente da bacia do rio Parnaíba. Portanto torna-se necessário ampliar os estudos sobre a dinâmica dessa comunidade nesse sistema, já que o uso indevido da água e atividades antropogênicas, podem resultar na diminuição da riqueza de espécies, provocando alterações na qualidade da água, o que pode refletir em altos índices de poluição causando fortes impactos no ecossistema. Estudos mostram que o fitoplâncton pode ser usado como ferramenta importante no monitoramento biológico, sendo eficaz na interpretação e manejo dos recursos hídricos, já que é capaz de alterar sua composição e estrutura em resposta às diferentes modificações das condições ambientais, principalmente aquelas provocadas pelo homem. Este trabalho tem como objetivo determinar os fatores controladores da comunidade fitoplanctônica em um estuário de cunha salina. Duas campanhas anuais foram realizadas em oito pontos fixos em 2017 e 2018, em marés enchente e vazante nos estratos da superfície e meio da coluna d’água, obtendo-se valores dos parâmetros físico-químicos e biológicos (clorofila a, composição e densidade fitoplanctônica) além de aplicação de índices de estado trófico da água para a realização das análises estatísticas. Os padrões ecológicos do fitoplâncton foram explorados a partir das Análises de Agrupamentos (SIMPER e Análise de Cluster). A composição da comunidade incluiu um total de 181 táxons identificados, divididos em sete divisões taxonômicas, sendo representada em 34,3% por clorofíceas, sendo Aulacoseira granulata, uma diatomácea de água continental, a espécie mais abundante em todo o estudo. O estuário do rio Parnaíba (ERP) apresentou-se como um estuário do tipo cunha salina, regido pela descarga fluvial com média de salinidade de 1,62±4,33 g.Kg-1; apresentando diferença significativa entre os pontos amostrais e por marés (p<0,05; F=2,619). Além de apresentar elevadas concentrações de nutrientes inorgânicos, especialmente o NID (17,78±5,31 µmol.L-1; p<0,05; F=30,747), determinado pelo nitrato. No entanto, as baixas concentrações de PID (0,37±0,32 µmol.L-1; p<0,05; F=186,859) revelaram o fósforo como elemento limitante em todos os pontos amostrais em ambos os estratos e marés. Também foi constatado que o ERP, sobressaíram-se as condições de qualidade da água de altamente produtivo, enquadrando-se em condições que variam de eutrófica a hipereutrófica.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDREA CHRISTINA GOMES DE AZEVEDO - UEMA
Presidente - 6407372 - MARCO VALERIO JANSEN CUTRIM

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