PPGOCEANO/CCBS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GABRIEL SILVA CERVEIRA
DATA: 23/09/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório 1 do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI)
TÍTULO: Variabilidade Climática de Médio e Longo Termo da Circulação Superficial e Profunda no Oceano Atlântico Tropical: Projeções do Modelo Brasileiro do Sistema Terrestre.
PALAVRAS-CHAVES: mudança climática, modelagem, regionalização, vórtices de mesoescala, circulação termohalina.
PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Oceanografia
SUBÁREA: Oceanografia Física
ESPECIALIDADE: Interação do Oceano com a Atmosfera
RESUMO: A alta emissão de gases estufa tem sido o motor de um processo de mudança climática no planeta, gerando excesso de energia térmica tanto na atmosfera quanto nos oceanos. Esse aquecimento nos oceanos é capaz de causar alterações na sua hidrodinâmica, afetando desde correntes regionais, como a Corrente Norte do Brasil (CNB) até circulações globais, como a Circulação de Revolvimento Meridional do Atlântico (CRMA). A melhor forma de prever e avaliar futuras mudanças climáticas é por meio da comparação de simulações de modelos numéricos, método utilizado pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) no projeto Coupled Model Intercomparison Project (CMIP), o qual apresenta resultados confiáveis em suas projeções futuras de modelos globais, no entanto, para se realizar projeções confiáveis a nível regional, são necessários experimentos mais localizados, em modelos de resolução maior, estes são feitos utilizando dados dos modelos globais como forçantes e condições iniciais, em um método conhecido como regionalização dinâmica. Este estudo visa avaliar as mudanças na circulação superficial e profundo do Oceano Atlântico Tropical (AT) em cenários atuais e futuros da quinta fase do CMIP. A simulação dos cenários futuros para o AT foi feita por regionalização dinâmica com o modelo ROMS, usando como forçante e condições iniciais os resultados de experimentos do CMIP realizados com o Brazilian Earth System Model (BESM), foram realizados dois experimentos, um representando as condições atuais, para servir como controle, rodado de 1986 a 2005, e um representando o cenário mais pessimista do CMIP, rodado de 2081 a 2100. A partir dos dados globais do BESM foi feita a avaliação da CRMA, por meio do cálculo da função de corrente meridional, que possibilita observar o transporte de volume interhemisférico. A avaliação da CRMA nos experimentos futuros do BESM permitiu observar um enfraquecimento da mesma na segunda metade do século 21, principalmente no cenário mais pessimista.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA PAULA MORAIS KRELLING - UFC
Presidente - 2241795 - CLAUDIA KLOSE PARISE
Externo à Instituição - Fabrício Sanguinetti Cruz de Oliveira - FURG