PPGOCEANO/CCBS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DEBORA CAROLINA COSTA PRIVADO
DATA: 02/10/2019
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório do ICMar
TÍTULO: MICROALGAS COMO FERRAMENTA PARA AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE DE BIOCIDAS E EFLUENTES
PALAVRAS-CHAVES: microalgas; efluente; fitorremediação; toxicidade; biocidas
PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Oceanografia
SUBÁREA: Oceanografia Biológica
ESPECIALIDADE: Interação entre os Organismos Marinhos e os Parâmetros Ambientais
RESUMO: As microalgas são de extrema importância para os ecossistemas aquáticos pois são responsáveis pela produtividade primária e produção de oxigênio. Seu rápido crescimento faz com que sejam cultivadas para produção de biomassa com diversas aplicações na indústria, além de serem excelente bioindicadoras de qualidade da água, respondendo rapidamente a alterações ambientais, sendo inclusive, utilizadas em ensaios ecotoxicológicos. Neste trabalho, dividido em dois capítulos, a microalga Dunaliella salina foi testada na fitorremediação do efluente industrial de beneficiamento do babaçu visando a redução da carga poluidora e a produção de biomassa algal com potencial de obtenção de biomoléculas de interesse (carotenoides). Além disso, a espécie foi empregada como organismo-teste para determinar a toxicidade de três biocidas empregados em sistemas anti-incrustantes: clorotalonil, DCOIT e diclofluanida. O efluente da indústria de beneficiamento de babaçu foi caracterizado por meio de análises dos parâmetros: salinidade, pH, turbidez, sólidos totais, sólidos suspensos, sólidos dissolvidos, MPS, alcalinidade, nutrientes (compostos nitrogenados e fosfatados), C, K, Mn, Zn, Cu, CaO, MgO, Fe. A escolha da espécie de microalga foi em função da natureza hipersalina do efluente. Foi observado crescimento de D. salina somente quando o efluente foi diluído 33,3 %, sugerindo toxicidade do efluente. Com relação à utilização da espécie para determinação da toxicidade dos biocidas de tintas anti-incrustantes, foram feitos ensaios com a substância de referência DSS (sulfato dodecil de sódio), além de ensaios preliminares com os biocidas para determinar o intervalo de concentrações a ser utilizado nos ensaios definitivos. Até o momento, foram testados os biocidas clorotalonil e DCOIT nas concentrações de 40,0 e 320,0 µg L-1, além do controle somente com meio de cultivo F/2 e controle solvente (com F/2 e acetona 0,1%). De acordo com análises de clorofila, densidade algal e viabilidade celular, a microalga mostrou sensibilidade ao clorotalonil somente na concentração de 320,0 µg L-1, enquanto que para o DCOIT, as duas concentrações foram tóxicas.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CAMILA DE MARTINEZ GASPAR MARTINS - FURG
Interno - 6407372 - MARCO VALERIO JANSEN CUTRIM
Presidente - 1321561 - RICARDO LUVIZOTTO SANTOS