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Banca de DEFESA: MARCOS EDUARDO MIRANDA SANTOS

2019-10-30 14:00:06.615

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCOS EDUARDO MIRANDA SANTOS
DATA: 01/11/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala do Mestrado - PPGoceano - DEOLI
TÍTULO: Composição e Distribuição Espaço-Temporal de Polychaeta Planctônicos no Complexo Estuarino de Paranaguá, Paraná, Brasil (25°S)
PALAVRAS-CHAVES: Composição e Distribuição Espaço-Temporal Polychaeta Complexo Estuarino
PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Oceanografia
SUBÁREA: Oceanografia Biológica
ESPECIALIDADE: Interação entre os Organismos Marinhos e os Parâmetros Ambientais
RESUMO: O Complexo Estuarino de Paranaguá (CEP) está localizado no limite norte da costa do Paraná, sul do Brasil. É caracterizado por uma Zona de Máxima Turbidez (ZMT) relativamente bem desenvolvida que se concentra entre as Ilhas Gererês e o Porto de Paranaguá. Partindo da hipótese de que as grandes concentrações de nutrientes na Baía de Paranaguá e na ZMT favorecem a agregação de Polychaeta planctônicos, objetivou-se descrever as variações espaciais e sazonais da poliquetofauna e sua relação com a hidrografia e disponibilidade de alimentos na região. A densidade de Polychaeta foi analisada a partir de 74 amostras de zooplâncton obtidas em campanhas sazonais no inverno de 2013 e verão de 2014. Foram amostrados 14 taxa, classificados em quatro categorias: larvas, epítocos silídicos, juvenis e adultos de espécies tipicamente bênticas. Os taxa com maiores densidades foram Chrysopetalum sp. (0,5±1,76 ind.m-³), Spiophanes bombyx (1,3±4,6 ind.m-³) Nereididae (3,68±5,92 ind.m-³), Sabellaria wilsoni (3,57±6,08 ind.m-³), Dysponetus sp. (2,09±1,54 ind.m-³). Polychaeta meroplanctônicos foram dominantes. Os maiores valores de densidade foram registrados no verão e no setor externo do complexo estuarino. No entanto, a diversidade foi maior no inverno, sendo influenciada pelo influxo de espécies marinhas nos setores internos do estuário. A dinâmica da comunidade coincide com mudanças sazonais e espaciais no nível de salinidade do estuário. Destaca-se a ocorrência de vários táxons bênticos suspensos na coluna d'água, provavelmente devido a distúrbios de suspensão do substrato. Ressalta-se a importância de estudos para compreender o comportamento sazonal das larvas meroplanctônicas do ponto de vista ecológico e econômico, de modo a auxiliar em futuros projetos de manejo através da determinação da época de reprodução, fertilidade e abundância.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 6407375 - FLAVIA REBELO MOCHEL
Externo ao Programa - 639.404.933-68 - JOAO CARLOS LOPES COSTA - UFPA
Externo ao Programa - 1713323 - PAULA CILENE ALVES DA SILVEIRA
Presidente - 1720846 - TALITA DA SILVA ESPOSITO

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