PPGOCEANO/CCBS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JAMES JORDAN MARQUES CORREA
DATA: 15/02/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Via Remota (Google Meet) - Link da Sala: https://meet.google.com/bxd-byav-ojv
TÍTULO: MACROALGAS DE MANGUEZAIS DA MARGEM EQUATORIAL BRASILEIRA COMO BIOMONITORAS DE CONTAMINAÇÃO POR METAIS PESADOS
PALAVRAS-CHAVES: Biomonitores, Biossorção, Bostrychietum, Metais Pesados
PÁGINAS: 31
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Oceanografia
RESUMO: Os manguezais ocorrem ao longo das zonas costeiras tropicais e subtropicais no mundo, regiões sob elevado estresse ambiental. Este ecossistema, há anos, vem sofrendo pelas diversas intervenções antrópicas que comprometem suas funções ecossistêmicas. Dentre os vários impactos sofridos pelos manguezais, destaca-se a contaminação por metais pesados. Tal contaminação pode causar diversos efeitos deletérios para o ecossistema como um todo. Algumas espécies de macroalgas associam-se aos pneumatóforos, rizóforos e troncos dos manguezais. Estes organismos participam diretamente da ciclagem de nutrientes neste ambiente e são conhecidas como “esponjas biológicas” devido sua capacidade de absorver substâncias do meio em que vivem, entre elas, os metais pesados, sendo assim consideradas excelentes biomonitoras de contaminação por tais substâncias. Estudar os manguezais maranhenses utilizando macroalgas como biomonitoras de contaminação é de grande importância, uma vez que este Estado possui a maior área de manguezal do Brasil, à qual se encontra inserida no ecossistema estuarino, um ambiente com alta afinidade em aprisionar metais nos diversos compartimentos. Desta forma, este trabalho tem como objetivo avaliar a contaminação por metais em dois complexos estuarinos da margem equatorial brasileira utilizando macroalgas biomonitoras. As coletas foram feitas entre agosto e dezembro de 2020 em quatro pontos amostrais, dois a oeste da Ilha de São Luís (Coqueiro e Cajueiro), localizados próximos à uma área com intensa atividade portuária e dois a leste (Quebra-Pote e São José de Ribamar), localizados em áreas com pouca ou nenhuma atividade industrial. Fez- se coleta de algas e sedimento, bem como aferição de parâmetros abióticos da água. Os resultados das análises mostraram que houve diferença significativa entre os parâmetros temperatura da água, salinidade e oxigênio dissolvido (p < 0,05), o que não ocorreu para as variáveis pH e STD (p > 0,05). As espécies Bostrychia radicans, Catenella caespitosa e Rhizoclonium africanum foram encontradas em todos os locais de coleta, C. membranacea foi encontrada em apenas dois e Rhizoclonium sp. em apenas um.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDREA CHRISTINA GOMES DE AZEVEDO - UEMA
Interno - 468.564.393-34 - FRANCISCO JOSE DE PAULA FILHO - UFCA
Presidente - 6407372 - MARCO VALERIO JANSEN CUTRIM