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Banca de QUALIFICAÇÃO: ANDRE FERNANDES DOS SANTOS

2018-07-02 10:14:41.982

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRE FERNANDES DOS SANTOS
DATA: 02/07/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Nucleo de Esportes, sala 5
TÍTULO: "Frequência dos Polimorfismos Genéticos da ACTN3 associada ao Salto Vertical em Atletas da Super Liga Feminina de Voleibol"
PALAVRAS-CHAVES: Polimorfismo; ACTN3; Voleibol; Salto Vertical.
PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: O presente estudo, teve como objetivo verificar a frequência dos polimorfismos do gene ACTN-3 e relação com performance de salto vertical em atletas da superliga feminina de voleibol. Fizeram parte do estudo 128 voluntárias, divididas em 2 grupos: Grupo Experimental com 67 atletas e Grupo Controle com 61 mulheres. As voluntárias apresentavam idade de 24,82±4,7 anos e 21,5±4,5 anos, massa corporal de 74,2±8,17 Kg e 57,19±9,9 Kg e a estatura de 1,81±0,07 m e 1,60±0,05 metros respectivamente. O material genético foi coletado através de amostras salivares para extração do DNA e analisadas através da reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real. Para o grupo Experimental, foi encontrada a frequência de 43,1% de genótipos RR, 49,24% de genótipos RX, 7,7% de genótipos XX. No grupo controle, a frequência foi de 39,4% de genótipo RR, 45,95% de genótipo RX e 14,8% de genótipo XX. Quanto ao salto vertical, foram realizados testes de potência para membros inferiores squat jump (SQJ) e counter moviment jump (CMJ) em tapete de contato jump system pro. No grupo Controle as médias do SQJ foram as seguintes: Genótipo RR 19.3±4,6 cm, RX 18.5±3,7 cm e XX 17.5±2,1. Já no CMJ foram: Genótipo RR, 22.1±22,11 cm, RX 20.9±3,49 e XX 19.6±3,1, não sendo estatisticamente significativo. No grupo Experimental, as médias do SQJ por posição foram: Jogadoras centrais genótipos RR saltaram 29.7±3.1 cm, RX 32.4±4.1 cm e XX 24.5±0 cm. Levantadoras, genótipos RR 36.8±2.0 cm, RX 28.5±4.6 cm e XX 30.8±0 cm. Líberos genótipos RR 32.4±4.4 cm, RX 34.4±3.8 cm, não houve frequência de XX. Opostas, genótipo RR 30.6±5.0 cm, RX 30.2±0.8 cm e XX 25.9±0 cm. Ponteiras, genótipos RR 30.0±5.0 cm, RX 29.5±3.9 cm, não houve frequência de XX. Já no CMJ, encontramos os seguintes dados: Jogadoras centrais genótipos RR saltaram 31.2±2.6 cm, RX 30.8±5.0 cm e XX 25.4±0 cm. Levantadoras, genótipos RR 38.6±4.8 cm, RX 30.8±4.8 cm e XX 32.0±0 cm. Líberos, genótipos RR 37.4±3.8 cm, RX 34.4±1.7 cm, não houve frequência de XX. Opostas, genótipo RR 35.0±5.7 cm, RX 34.4±1.7cm e XX 30.7±0 cm. Ponteiras, genótipos RR 32.6±4.9 cm, RX 34.0±4.4 cm, não houve frequência de XX. Quando observado a influência do genótipo sobre o fenótipo de salto não foi encontrado diferença significativa no grupo controle. No grupo Experimental, houve diferença significativa apenas na posição de central de genótipo RR e RX em relação ao genótipo XX. Nas demais posições não houve diferença significativa. Na população mundial, a frequência para o genótipo XX é 20%, para o mesmo genótipo verificado no controle o percentual foi de 14,8%, o que estaria próximo da média mundial. Porém, no grupo Experimental a incidência do genótipo XX é quase três vezes menor do que a média da população mundial. Portanto, a possibilidade em ser atleta de elite no voleibol brasileiro é provavelmente menor para os indivíduos de genótipo XX e maior para os de genótipo RR e RX.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1691999 - MARIO NORBERTO SEVILIO DE OLIVEIRA JUNIOR
Interno - 1997129 - CHRISTIAN EMMANUEL TORRES CABIDO
Interno - 2415010 - RODRIGO GONCALVES DIAS
Externo à Instituição - SUELEN ROCHA BOTÃO FERREIRA - PITÁGORAS

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