PPGEF/CCBS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: POLIANE DUTRA ALVARES
DATA: 11/07/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Nucleo de Esportes, sala 5
TÍTULO: CORRELACÁO ENTRE O DESEMPENHO DE SALTOS E SPRINTS NOS DIFERENTES ESTÁGIOS PUBERAIS EM JOGADORES DAS CATEGORIAS DE BASE DO FUTSAL
PALAVRAS-CHAVES: Maturação somática. Desempenho físico. Esporte coletivo.
PÁGINAS: 97
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: OBJETIVO: Verificar o nível de correlação entre o desempenho de saltos e sprints nos diferentes estágios puberais em jogadores de categorias de base de futsal. MÉTODOS: Foram avaliados 76 jogadores (8-16 anos de idade), os quais foram divididos de acordo com seu estágio puberal. Todos passaram pelos testes de desempenho de salto agachado (SA) e salto com contramovimento (SCM), sprints em linha reta (SLR) e com mudança de direção (SMD), além da avaliação antropométrica e da composição corporal. O estagio puberal foi avaliado pelo pico de velocidade de crescimento (PVC) em que diferenciava os jogadores em pré-púberes (PRÉ), púberes (PÚB) e pós-púberes (PÓS). Foi utilizado o teste de normalidade de Shapiro-Wilk e quando comparada as variáveis morfológicas e de desempenho entre os estágios, foi utilizada a análise de variância (ANOVA one way) com post hoc de Tukey. Para análise das correlações entre o desempenho de saltos e sprints, foi utilizado o teste de correlação de Pearson e em todas as análises foi adotado um nível de significância α < 0,05. RESULTADOS: Os jogadores PRÉ apresentaram menor desempenho de saltos verticais e sprints comparado aos outros estágios (p < 0,01) entre (PRÉ x PÚB) e (PRÉ x PÓS), mas sem diferenças (p > 0,05) entre (PÚB x PÓS). Ao realizar correlações entre todos os sujeitos foram verificadas correlações positivas, altas e significativas entre SA x sprints (r = 0,50 a 0,55; p< 0,01) e SCM x sprints (r = 0,51 a 0,60; p< 0,01). Porém ao diferenciar pelo estágio puberal, mesmo apresentando menores valores de desempenho físico, somente no PRÉ foi observada correlação positiva, alta e significativa entre SA x sprints (r = 0,55 a 0,61; p< 0,01) e SCM x sprints (r = 0,55 a 0,63; p< 0,01), enquanto correlação positiva, fraca e não significativa foi demonstrada no PÚB entre SA x sprints (r = 0,13 a 0,17; p > 0,05) e SCM x sprints (r = 0,17 a 0,24; p > 0,05) e para o PÓS entre SA x sprints (r = - 0,12 a 0,17; p > 0,05), sendo correlações negativas e positivas para SLR e SMD, respectivamente, e SCM x sprints (r = 0,17 a 0,24; p > 0,05). CONCLUSÃO: O uso dos saltos verticais parece ser uma estratégia de treinamento, visando o desenvolvimento de sprints em indivíduos PRÉ. Por outro lado, ainda que jogadores PÚB e PÓS usem da mesma estratégia de treinamento, outros fatores, nessas fases, parecem também influenciar na velocidade, o que pode ter cooperado em menores magnitudes de correlação.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1997129 - CHRISTIAN EMMANUEL TORRES CABIDO
Interno - 1020434 - CHRISTIANO EDUARDO VENEROSO
Interno - 2198203 - THIAGO TEIXEIRA MENDES
Externo ao Programa - 2326302 - CARLOS EDUARDO NEVES AMORIM