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Banca de QUALIFICAÇÃO: ALYSON FELIPE DA COSTA SENA

2019-04-10 14:31:31.609

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALYSON FELIPE DA COSTA SENA
DATA: 15/04/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de Educação Física
TÍTULO: ANÁLISE DO PERFIL DE AÇÕES DE DESLOCAMENTO EM ALTA VELOCIDADE DE ATLETAS DE FUTEBOL PROFISSIONAL POR POSIÇÃO E TEMPO DE JOGO
PALAVRAS-CHAVES: Zonas de velocidade. Sprints. Cargas de jogo
PÁGINAS: 68
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: Objetivo: Este estudo tem como objetivo caracterizar e comparar a carga de jogo com ênfase nos deslocamentos em alta velocidade observando se há diferenciação no desempenho em diferentes locais de disputa dos jogos, em uma competição de futebol profissional. Materiais e métodos: O presente estudo apresenta-se com um delineamento do tipo descritivo e observacional. A amostra foi composta por 23 atletas de uma equipe masculina de futebol profissional do Brasil, com idade de 24,63 ± 3,34 anos, com massa corporal de 74,72 ± 5,46 kg, estatura 1,78 ± 6,09 m, IMC 23,46 ± 1,93 (kg/m2), Vo2máx 53,90 ± 1,95 (mL.kg-¹.min-¹) e Massa gorda 8,03 ± 2,33 %. Dentro dos critérios de inclusão e exclusão, 10 jogos ao longo de um campeonato de pontos corridos foram registrados, e foi registrado o perfil de deslocamento destes atletas através de um cardiofrequêncimetro com GPS da marca Polar (modelo Polar Team Pro®, que possui GPS integrado de 10Hz). As zonas de velocidade foram estratificadas da seguinte forma: Zona 1 (0,0 – 7,1 km/h), Zona 2 (7,2 – 14,3 km/h), Zona 3 (14,4 - 19,8 km / h), Zona 4 (19,8 – 25,2 km / h), Zona 5 (> 25,2 km / h) e Sprints: Ações de aceleração superiores a velocidade de 25,2 km/h. A normalidade dos dados foi realizada através do teste de Shapiro-Wilk. As comparações das medidas de primeiro e segundo tempo, ao longo dos 10 jogos foram feitas por meio do teste ANOVA two-way, com post hoc de Tukey. Para todos os testes foi adotado o nível de significância estatística com o valor de P<0,05. Todas as análises estatísticas foram feitas através do software estatístico SigmaPlot versão 11.0. Resultados: Não houve diferença estatística entre as distâncias totais de deslocamento em relação as posições, nos 10 jogos observados (Posição e tempo de jogo, F = 0,726 e 7,484, e P = 0,618 e 0,52, respectivamente). Na Zona 4 não foram encontradas diferenças estatísticas em relação a posição, tempo e na relação posição x tempo (F = 1,510; 0,254 e 0,0211; P = 0,310; 0,632 e 0,999). Na Zona 5 houve diferença entre posições, mas não entre os tempos de jogo (F = 65,625; P < 0,001; p < 0,05). Nas Corridas de alta velocidade, houveram diferenças significativas tanto nas posições de jogo, como nos tempos de jogo (F = 76,115 e 28,835; p < 0,001 e 0,006, respectivamente). Os Sprints, tanto no fator partida, como no fator tempo apresentaram uma tendência a uma diferença significativa (F = 3,468 e 5,917; P = 0,039 e 0,038). Só existiu significância estatística na partida 2 (Fora de casa) em relação a 7 (Também sem mando de campo, P = 0,029). Conclusão: Ao longo de dez partidas de um campeonato de pontos corridos, nota-se que não necessariamente o fator casa será determinante para a melhor performance de uma equipe. Existem outros fatores que são mais assertivos em garantir essa vantagem competitiva: Como uma boa preparação física e o controle das cargas de jogo.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1691999 - MARIO NORBERTO SEVILIO DE OLIVEIRA JUNIOR
Interno - 2409611 - ALMIR VIEIRA DIBAI FILHO
Interno - 1020434 - CHRISTIANO EDUARDO VENEROSO
Externo à Instituição - EDUARDO MENDONÇA PIMENTA - UFMG

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