PPGEF/CCBS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DIOGO VIEIRA PEREIRA
DATA: 08/07/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Núcleo de Tecnologia da Informação - NTI
TÍTULO: ESTRESSE TÉRMICO E RESPOSTAS FISIOLÓGICAS EM ATLETAS DE BRAZILIAN JIU-JITSU SUBMETIDOS A LUTAS SIMULADAS
PALAVRAS-CHAVES: Jiu-jitsu; Estresse fisiológico; Desempenho físico; Exercício; Temperatura corporal.
PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: Objetivo: O presente estudo tem como objetivo avaliar as respostas termorregulatórias e fisiológicas em lutas simuladas de jiu-jitsu brasileiro. Materiais e Métodos: Para tanto um estudo descritivo, observacional, foi conduzido com praticantes experientes de jiu-jitsu brasileiro adultos do sexo masculino que competem regularmente em competições regionais e nacionais. A amostra foi do tipo não probabilística por conveniência com doze praticantes de 28±3 anos, massa corporal de 84,0±10,0 kg, estatura de 173,0±6,0 cm, índice de massa corporal de 27,6±3,7 Kg/m2, % G de 13,5 ± 4,9, com frequência semanal de treinamento mínima de três dias e uma hora e meia de duração. Os combates ocorreram em ambiente coberto, durante o período noturno, com temperatura ambiente (TA) de 29,3±0,5ºC e umidade relativa do ar (URA) de 75,9±1,1%. Os dados de frequência cardíaca, lactato e temperatura interna e de pele foram coletados antes de iniciar o protocolo (basal), imediatamente após o término de cada luta, antes do início da próxima e após quinze minutos do término do protocolo. O teste de Shapiro-Wilk foi usado para testar a normalidade dos dados. Comparações do momento basal, durante e pós-protocolo utilizou-se ANOVA one-way. Teste de equação de variação foi usado Brown-Forsythe. Foi adotado um P<0,05. Resultados: Os participantes completaram a primeira, segunda, terceira e quarta luta simulada com frequência cardíaca de 169±8, 169±11, 166±10 e 160±13 bpm respectivamente e lactato 10,4±3,9, 10,4±4,1, 9,5±3,2 e 9,9±4,0 mmol/l respectivamente. A temperatura interna aumentou (P>0,001) de 36,9±0,8ºC (repouso) para 38,1±0,6ºC na primeira luta, apresentando em seguida um comportamento estável até o final da quarta luta. Além disso, a temperatura média da cabeça (34,0±1,0 ºC) e da pele (34,0±1,0 ºC) ficou estável durante todo protocolo. Não houve variação na força de pressão manual. Ao término do protocolo, os participantes apresentaram uma taxa de desidratação de 1,6%±0,9% com um valor de sudorese total de 2,2±0,6 litros. No dia do experimento a temperatura do ar e umidade relativa do ar foi de 29,28 ± 0,48°C e 75,93 ± 1,08°C respectivamente. A densidade específica da urina pré-protocolo era 1016,83±10,21 g/mL. Conclusão: Sucessivas lutas simuladas de BJJ exigiram considerável contribuição anaeróbica do suprimento de ATP, reforçando a natureza intermitente de alta intensidade do esporte sendo que as diferenças dos valores de lactato e FC podem se justificar pela variação tática e técnica utilizada pelos atletas. Os mecanismos de termorregulação foram eficientes para manter a temperatura corporal e devem ser adotadas estratégias mais eficientes de reposição hídrica.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2409611 - ALMIR VIEIRA DIBAI FILHO
Interno - 1997129 - CHRISTIAN EMMANUEL TORRES CABIDO
Presidente - 1020434 - CHRISTIANO EDUARDO VENEROSO
Externo à Instituição - RAFAEL SILVA VALLE DE ALMEIDA - NENHUMA
Co-orientador - 2198203 - THIAGO TEIXEIRA MENDES