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Banca de DEFESA: DIOGO VIEIRA PEREIRA

2019-11-17 20:42:44.162

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DIOGO VIEIRA PEREIRA
DATA: 19/11/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Núcleo de Tecnologia da Informação - NTI
TÍTULO: ESTRESSE TÉRMICO E RESPOSTAS FISIOLÓGICAS EM ATLETAS DE JIU-JITSU BRASILEIRO SUBMETIDOS A LUTAS SIMULADAS EM AMBIENTE QUENTE
PALAVRAS-CHAVES: Jiu-jitsu; Estresse fisiológico; Desempenho físico; Exercício; Temperatura corporal.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: Objetivo: Avaliar as respostas termorregulatórias e fisiológicas durante e após lutas simuladas de jiu-jitsu brasileiro. Materiais e Métodos: Para tanto um estudo descritivo, observacional, foi conduzido com atletas experientes de jiu-jitsu brasileiro adultos do sexo masculino que competem regularmente em competições regionais e nacionais. A amostra foi do tipo não probabilística por conveniência com doze praticantes de 28 ± 3 anos, massa corporal de 84,0 ± 10,0 kg, estatura de 173,0 ± 6,0 cm, índice de massa corporal de 27,6 ± 3,7 Kg/m2, % gordura de 13,5 ± 4,9, com frequência semanal de treinamento mínima de três dias e uma hora e meia de duração. Os combates ocorreram em ambiente coberto, durante o período noturno, com temperatura ambiente (TA) de 29,3 ± 0,5ºC e umidade relativa do ar (URA) de 75,9 ± 1,1%. Os dados de frequência cardíaca, lactato e temperatura interna e de pele foram coletados antes de iniciar as lutas simuladas (basal), imediatamente após o término de cada luta, antes do início da próxima e após quinze minutos do término das lutas simuladas. Os dados estão apresentados em forma de média, desvio padrão da média, valores mínimos e máximos. O teste de Shapiro-Wilk foi usado para testar a normalidade dos dados e a homocedasticidade pelo teste de Brown-Forsythe. Comparações do momento basal, durante e pós-protocolo utilizou-se ANOVA one-way e post hoc de Student-Newman-Keuls Method, quando necessário. Foi adotado um P<0,05. Resultados: Os participantes completaram a primeira, segunda, terceira e quarta luta simulada com frequência cardíaca de 169 ± 8, 169 ± 11, 166 ± 10 e 160 ±1 3 bpm, respectivamente, e lactato 10,4 ± 3,9, 10,4 ± 4,1, 9,5 ± 3,2 e 9,9 ± 4,0 mmol/l, respectivamente. A temperatura interna aumentou (P<0,001) de 36,9 ± 0,8ºC (repouso) para 38,1 ± 0,6ºC na primeira luta, apresentando em seguida um comportamento estável até o final da quarta luta. Além disso, a temperatura média da cabeça (34,0 ± 1,0 ºC) e da pele (34,0 ± 1,0 ºC) permaneceram estáveis durante todo protocolo. Não houve variação na força de preensão manual. Ao término do protocolo, os participantes apresentaram uma taxa de desidratação de 1,6% ± 0,9% com um valor de sudorese total de 2,2 ± 0,6 litros. A densidade específica da urina pré e pós protocolo foi 1016,83 ± 10,21 g/mL e 1019,00 ± 10,50 g/mL, respectivamente. Conclusão: Os mecanismos termorreguladores foram suficientes para manter o controle térmico durante as lutas simuladas de JJB, não interferindo no acúmulo precoce de lactato, alteração da frequência cardíaca e na força de preensão manual. Como a evaporação do suor é o principal mecanismo de regulação térmica em ambientes quentes e pode levar a desidratação, os atletas de JJB devem treinar em ambientes ventilados, primar por iniciar as atividades em estado euhidratado e adotarem estratégias de rehidratação mais eficientes durante e após os treinamentos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1020434 - CHRISTIANO EDUARDO VENEROSO
Interno - 1997129 - CHRISTIAN EMMANUEL TORRES CABIDO
Interno - 1691999 - MARIO NORBERTO SEVILIO DE OLIVEIRA JUNIOR
Externo à Instituição - RAFAEL SILVA VALLE DE ALMEIDA - NENHUMA
Co-orientador - 2198203 - THIAGO TEIXEIRA MENDES

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