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Banca de DEFESA: VICTOR GEOVANI SOARES DE SOUSA

2021-02-23 16:23:11.496

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VICTOR GEOVANI SOARES DE SOUSA
DATA: 16/03/2021
HORA: 14:30
LOCAL: Nucleo de Esportes
TÍTULO: INTENSIDADE DAS PARTIDAS DE FUTEBOL FEMININO UNIVERSITÁRIO NA DIVISÃO I DA NCAA DURANTE UMA TEMPORADA COMPETITIVA
PALAVRAS-CHAVES: Futebol Feminino. Frequência Cardíaca. Intensidade. NCAA I.
PÁGINAS: 45
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: Objetivo: avaliar a intensidade nas partidas de futebol feminino universitário na Divisão I da NCAA, através de parâmetros da frequência cardíaca, durante uma temporada competitiva. Materiais e Métodos: a amostra foi composta por 18 jogadoras (19,2±1,1 anos, 64,6±7,8 kg, 167,9±2,24 cm de estatura, 23,4±3,6 % de gordura e 50,5±6,5 ml/kg/min de VO2máx) que competem na Divisão I da NCAA. Foram analisadas um total de 13 partidas durante a temporada competitiva. Os dados de FC de cada partida, tempo acumulado por zona de FC, comportamento ao longo da partida e nas situações casa e fora foram registrados e analisados. As zonas de FC adotadas foram: Z1 = 50-59%, Z2 = 60-69%, Z3 = 70-79%, Z4 = 80-89% e Z5 = 90-100% baseadas na FC máxima. Essas variáveis foram mensuradas e registradas através de um cardiofrequencimetro com GPS integrado (Polar Team Pro®, com 10Hz). A normalidade dos dados foi analisada através do teste de Shapiro-Wilk. Para comparações ao longo dos jogos, por faixa de tempo e por zona de FC foi realizada uma ANOVA one-way com medidas repetidas. Nas comparações entre o primeiro e segundo tempo foi utilizou-se o teste t não pareado ou ANOVA two-way. Quando necessário, utilizou-se o post hoc de Tukey. Foi adotado um nível de significância estatística de p < 0,05. As análises foram realizadas através do GraphPad Prism 7 e JASP 0.13. Resultados: a intensidade média das partidas dos 13 jogos avaliados foi de 87% da FC máx. Observou-se também que as jogadoras acumularam mais tempo na zona Z5 e Z4 de FC (30,17±4,76 e 16,89±3,75 minutos) em comparação as zonas Z3 (4,20±1,97 minutos), Z2 (0,92±0,50 minutos) e Z1 (0,18±0,11 minutos) (p < 0,001). Na comparação entre primeiro e segundo tempo não foram encontradas diferenças significativas na intensidade média (respectivamente, 89,86±1,70% e 88,85% da FCmáx) e no tempo acumulado nas zonas de alta intensidade, Z4 (8,45±2,38 vs. 9,95±2,09 minutos) e Z5 (17,10±2,67 vs. 15,96±3,34 minutos). Quando analisado a intensidade das partidas na situação casa (88,59±1,56% da FCmáx) e fora (89,65±1,25% da FCmáx), também não houve diferença significativa. Também não houve diferença significativa quando analisado a intensidade dentro os 90 minutos de jogo em faixas de tempo de 15 em 15 minutos (respectivamente, 88,68±2,57%, 89,46±2,23%, 89,15±2,75%, 87,33±1,84%, 88,26±2,35%, 88,72±2,01% da FCmáx). Conclusão: foram constatadas que os jogos femininos universitários da NCAA têm uma intensidade alta e constante tanto durante os 90 minutos do jogo, como durante toda a temporada competitiva. Uma vez que as partidas universitárias apresentam demandas fisiológicas peculiares, devido as regras de substituições ilimitadas, esses achados podem contribuir para que técnicos e preparadores físicos sejam mais precisos e assertivos na preparação e prescrição do treinamento físico.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1691999 - MARIO NORBERTO SEVILIO DE OLIVEIRA JUNIOR
Interno - 1997129 - CHRISTIAN EMMANUEL TORRES CABIDO
Interno - 1020434 - CHRISTIANO EDUARDO VENEROSO
Externo à Instituição - NILO CESAR RAMOS - NENHUMA

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