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Banca de DEFESA: RONALDO RODRIGUES BORGES

2021-03-02 11:06:43.791

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RONALDO RODRIGUES BORGES
DATA: 09/03/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Remoto - https://meet.google.com/wiz-dnhn-ktf
TÍTULO: EFETIVIDADE DA PRESCRIÇÃO DE CAMINHADA NÃO SUPERVISIONADA, ORIENTADA COM DIFERENTES DURAÇÕES SEMANAIS, SOBRE OS DESEMPENHOS DE MARCHA E MOBILIDADE FUNCIONAL DE INDIVÍDUOS COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE) CRÔNICO: UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
PALAVRAS-CHAVES: Acidente Vascular Encefálico, prescrição, caminhada, marcha, mobilidade funcional, duração da terapia.
PÁGINAS: 83
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: Introdução: Apesar dos ganhos motores após o Acidente Vascular Encefálico (AVE) aumentarem com a realização de maiores volumes, e das diretrizes permitirem a recomendação de durações semanais de treinamento variadas, a maioria dos estudos com intervenção de caminhada têm utilizado 150 minutos. Entretanto, apesar de eficazes, os protocolos com essa duração semanal, por demandarem de supervisão profissional próxima e/ou de equipamentos específicos para a prática, nem sempre são viáveis de serem mantidos após o término dos programas de reabilitação. Neste sentido, a efetividade da prescrição de treinamentos de caminhada que possam ser executados em solo, de forma não supervisionada e com diferentes durações semanais recomendadas para AVE, ainda é desconhecida. Objetivo: Comparar a efetividade da prescrição de caminhada não supervisionada, orientada com 150 ou 300 minutos semanais, sobre desempenhos de marcha e mobilidade funcional de indivíduos com AVE crônico. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado no qual, após admissão clínica e testes iniciais, 40 indivíduos com AVE crônico receberam a prescrição de caminhada não supervisionada com duração semanal de 150 (G150) ou 300 minutos (G300). O período e treinamento não supervisionado foi de oito semanas, com avaliações no início e no final (PRÉ e PÓS). Variáveis primárias avaliadas: velocidade confortável (VCONF) de marcha por meio do teste de 10 metros (T10), a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (TC6) e a mobilidade funcional pelo tempo no teste Timed Up and Go (TUG); como variáveis secundárias foram avaliados o tempo para execução do teste de sentar e levantar cinco vezes (TSL5) e a velocidade máxima de (VMÁX), também pelo T10. Estatística: Utilizou-se o Generalized Estimating Equations (GEE) para comparação das variáveis em função do tempo (PRÉ e PÓS) e dos grupos (G150 e G300) e foi calculado o tamanho de efeito clínico (TDE) pelo d de Cohen; p<0,05. Resultados: Não houve diferença entre os grupos, sendo apenas o fator tempo determinante para melhora de todas as variáveis avaliadas (p<0,001), resultando em TDE grande para VCONF, médio para VMÁX e TSL5 e pequeno para TUG e TC6. Conclusão: A prescrição de caminhada não supervisionada foi efetiva para melhorar a marcha e a mobilidade funcional de indivíduos com AVE, sem diferença entre durações semanais orientadas. Portanto, caminhar 150 minutos por semana pode ser suficiente.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1997129 - CHRISTIAN EMMANUEL TORRES CABIDO
Interno - 2409611 - ALMIR VIEIRA DIBAI FILHO
Interno - 2992278 - CRISTIANO TEIXEIRA MOSTARDA
Externo à Instituição - SARA ANDRADE RODRIGUES - NENHUMA

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