PPGEF/CCBS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROSINARA DE SOUSA CARDOSO
DATA: 24/09/2021
HORA: 14:00
LOCAL: On-line: meet.google.com/vjm-xgqs-idh
TÍTULO: Risco de quedas, funcionalidade e nível de atividade física de idosas institucionalizadas em São Luís - MA
PALAVRAS-CHAVES: Envelhecimento. Instituições de Longa Permanência para Idosos. Equilíbrio Postural.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: O envelhecimento afeta as funções básicas cognitivas e motoras, diminuindo o equilíbrio, mobilidade funcional e autonomia de idosos, aumentando o risco de quedas, que é um evento comum nessa fase da vida. Assim, alguns idosos dependem do apoio e cuidados da família, porém, devido a fatores culturais, socioeconômicos e/ou instabilidade no meio familiar por vezes necessitam recorrer aos cuidados de uma Instituição de Longa Permanência (ILPI). O objetivo desse estudo é analisar o risco de quedas, funcionalidade e nível de atividade física de idosas residentes em uma ILPI de São Luís no Maranhão. Participaram da pesquisa 20 idosas com idade superior a 60 anos, 10 em cada grupo: institucionalizadas (GI) e não institucionalizadas (GNI). A participação na pesquisa esteve condicionada à assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, manifestando o interesse em ser voluntária. Os instrumentos de avaliação foram: a) Anamnese (idade, peso, altura, presença de quedas no último ano); b) Mini Exame do Estado Mental (MEEM); c) Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão longa para idosos; d) Escala de Berg para risco de quedas e equilíbrio; e) Teste Timed Up and Go (TUG) de mobilidade funcional. A hipótese é que idosas institucionalizadas apresentem piores pontuações nos testes de equilíbrio, risco de quedas e mobilidade funcional do que as não institucionalizadas, pois a institucionalização reduz várias tarefas do dia a dia, contribuindo para o aumento de inatividade. Idosas institucionalizadas (n=10, idade média 75 ± 7,12 anos), Idosas não Institucionalizadas (n=10, idade média 75,20, ± 7,27) apresentaram pontuação semelhante no MEEM com média GI de 27,50 ±1,43 e GNI de 27,70 ± 1,49. Quatro idosas (GI) relataram presença de quedas no último ano e três (GNI). Com os resultados do IPAQ duas idosas foram classificadas como sedentárias e oito como irregularmente ativas (GI), duas sedentárias, cinco irregularmente ativas e três ativas (GNI) . A pontuação média na escala de Berg foi de (GI) 43; (GNI) 52 e no teste TUG (GI) 15; (GNI) 9, e na presença de quedas, três idosas com idades semelhantes relataram quedas nos dois grupos GI (61, 76 e 82 anos) e GNI (61, 75 e 83 anos). Concluindo que idosas institucionalizadas apresentam maior déficit de equilíbrio, escores indicativos de dependência para realização de atividades funcionais em comparação às idosas não institucionalizadas, percebendo-se também ausência de idosas ativas institucionalizadas, possivelmente pela falta de incentivo à prática de atividade física na Instituição, evidenciando-se maior índice de risco de quedas em idosas institucionalizadas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2171165 - CINTHYA WALTER
Interno - 1146648 - EMANUEL PERICLES SALVADOR
Interno - 2042280 - MARIO ALVES DE SIQUEIRA FILHO
Interno - 1791697 - WELLINGTON ROBERTO GOMES DE CARVALHO
Externo à Instituição - FLAVIO HENRIQUE BASTOS - USP
Co-orientador - 2207618 - CARINA HELENA WASEM FRAGA BIANCO