PPGEF/CCBS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KAROLINE DA SILVA DIAS
DATA: 28/03/2022
HORA: 14:00
LOCAL: On-line
TÍTULO: EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO AERÓBIO, RESISTIDO E COMBINADO EM PARÂMETROS CARDIOMETABÓLICOS E NO PERFIL OXIDATIVO EM UM MODELO EXPERIMENTAL DE SÍNDROME METABÓLICA
PALAVRAS-CHAVES: Síndrome Metabólica; sobrecarga de frutose; treinamento físico.
PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: Objetivo: Verificar os efeitos dos treinamentos físicos: aeróbio, resistido e combinado em parâmetros cardiometabólicos e no perfil oxidativo do tecido cardíaco de ratas fêmeas submetidas à sobrecarga de frutose. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 40 ratas Wistar divididas em 5 grupos: Controle (n=8), Frutose Sedentária (FS, n=8), Frutose Treinamento Aeróbio (FTA, n=8), Frutose Treinamento Resistido (FTR, n=8), Frutose Treinamento Combinado (FTC, n=8). Foi administrado 100g/L de frutose na água de beber para os grupos FS, FTA, FTR e FTC. Os grupos treinados foram submetidos aos protocolos de treinamento (1x ao dia/5x por semana/8semanas). Logo, o grupo FTA foi submetido ao treinamento físico na esteira (40%-60% da velocidade máxima do teste de esforço). Já o grupo FTR realizou o treinamento em uma escada adaptada (40%-60% da carga máxima do teste). Por fim, o treinamento físico combinado utilizou tanto a esteira quanto a escada adaptada em dias alternados. Foram avaliados parâmetros hemodinâmicos (pressão arterial e frequência cardíaca); metabólicos (peso corporal; glicose, triglicerídeos sanguíneos e resistência à insulina) e de capacidade funcional (teste de esforço e carga máxima) e do perfil oxidativo. Resultados: Após 8 semanas de protocolo os animais apresentaram um aumento da massa corporal em relação ao momento inicial (p<0,001). O grupo FTC apresentou menores valores ao ser comparado com o grupo FS (p<0,01). Para os testes de capacidade física foram encontrados os seguintes resultados, no teste de esforço máximo os grupos FTA e FTC apresentaram maiores valores que os grupos C e FS (p<0,001). Já no teste de carga máxima o grupo FTR apresentou maiores valores em relação aos grupos C, FTA e FS (p<0,001). No que se refere às variáveis metabólicas, não foram encontradas diferenças na glicose sanguínea. Ao avaliar os triglicerídeos sanguíneos houve redução dos níveis ao final do protocolo os grupos FTA, FTR e FTC com menores valores que o grupo FS (p<0,001). Na constante de decaimento da glicemia (KITT) o grupo FS apresentou maior resistência à ação da insulina quando comparado ao grupo C (p<0,05). Além disso, os grupos FTA, FTR e FTC apresentaram menor resistência à ação da insulina em relação ao grupo FS (p<0,05). Para a variável tecido adiposo visceral, o grupo FS apresentou maiores valores (p<0,05) em relação com grupo C e aos grupos treinados. Quanto aos parâmetros hemodinâmicos, o grupo FS apresentou maiores valores de PAS, PAM e FC em relação ao grupo C, os grupos treinados, por sua vez, apresentaram menores valores comparados ao FS (p<0,05), não houve diferença nas variáveis PAD. Em relação ao perfil oxidativo, foi observado redução da concentração da enzima catalase induzido pela sobrecarga de frutose (p<0,05) e somente o treinamento combinado foi eficaz no aumento da CAT (p<0,05). Conclusão: A sobrecarga de frutose promoveu aumento dos triglicerídeos, resistência à ação da insulina, pressão arterial e frequência cardíaca no grupo frutose sedentário, sendo assim um modelo eficaz na indução de Síndrome Metabólica. Além disso, o treinamento combinado parece ser mais eficaz para a redução do peso corporal, os treinamentos: aeróbio, resistido e combinado apresentam resultados positivos na capacidade física, triglicerídeos, resistência à insulina, e pressão arterial sistólica, enquanto para a pressão arterial média e frequência cardíaca os treinamentos: resistido e combinado parecem ser mais eficientes. Tendo em vista a participação do perfil oxidativo na patogênese da SM, a sobrecarga de frutose promoveu uma redução no sistema antioxidante, gerando um prejuízo oxidativo. No entanto, o treinamento combinado conseguiu prevenir esse prejuízo no perfil oxidativo. Dessa forma, os treinamentos físicos aeróbio, resistido e combinado podem ser uma intervenção não-farmacológica eficiente para prevenção da SM.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2409611 - ALMIR VIEIRA DIBAI FILHO
Interno - 2992278 - CRISTIANO TEIXEIRA MOSTARDA
Presidente - 2360038 - JANAINA DE OLIVEIRA BRITO MONZANI
Externo à Instituição - NATHALIA BERNARDES - UNINOVE