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Banca de QUALIFICAÇÃO: BRUNA KAROL DE SOUSA QUIRINO MOREIRA

2023-06-07 12:21:33.304

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNA KAROL DE SOUSA QUIRINO MOREIRA
DATA: 19/06/2023
HORA: 18:30
LOCAL: Sala de Aula do PPGGEO
TÍTULO: Análise de anomalias na rede de drenagem da Bacia Hidrográfica do Rio Balsas, Maranhão.
PALAVRAS-CHAVES: Anomalias de drenagem; Estrutura geológica; Bacia hidrográfica do rio Balsas; Maranhão.
PÁGINAS: 81
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Regional
RESUMO: As anomalias de drenagem correspondem a discordâncias local dos padrões da drenagem que sugerem desvios topográficos, decorrentes principalmente, de processos morfoestruturais e morfotectônicos. Assim, a compreensão sobre o contexto geomorfológico, geológico e tectônico dentro de uma bacia hidrográfica, são primordiais para os estudos acerca dos efeitos das deformações na crosta e dos processos morfogênicos que atuam na configuração da rede de drenagem. Neste contexto, o presente trabalho, a partir da identificação de anomalias de drenagem, busca investigar a influência morfotectônica e morfoestrutural no arranjo de canais da bacia do rio Balsas, localizada na mesorregião sul do estado do Maranhão. A bacia do rio Balsas situa-se na Bacia Sedimentar do Parnaíba, na Plataforma Sul- Americana, classificada como intracratônica típica, compreendendo uma área de aproximadamente 25.600 km 2 , com poligonal em formato alongado na direção SW-NE. A metodologia aplicada foi apoiada no geoprocessamento a partir da manipulação de dados de sensoriamento remoto em ambiente de Sistema de Informação Geográfica, onde foram utilizados: Modelo Digital de Elevação do projeto TOPODATA/INPE (2008), com resolução de 30m, imagens do satélite RapidEye, de 2011, com resolução de 5m, além de dados vetoriais adquiridos por meio de órgãos oficiais e de processo de vetorização manual. Variáveis geomorfológicas da bacia e da rede de drenagem, bem como, índices morfométricos, foram aplicados para a análise de anomalias geomórficas nos canais, no intuito de investigar evidências de controle estrutural e/ou tectônico. Os índices morfométricos aplicados foram: Densidade de Drenagem (Dd), Densidade Hidrográfica (Da), Declividade Média da bacia (Dm), Fator de Simetria Topográfica Transversal (FSTT), Fator de Assimetria de bacia da drenagem (FABD), Relação Declividade e Extensão - RDE e elaboração de Perfis Topográficos, além da caracterização dos padrões de canais da área de estudo. Os resultados de FSTT e FABD mostram influência tectônica na bacia do Balsas, que possui um nível de basculamento moderado, provocando um deslocamento do rio principal para a margem direita, de forma mais acentuada no médio curso. Na sub-bacia do riacho Coité foram encontrados os maiores índices de assimetria, expressando alto basculamento que migra o canal principal para a margem esquerda em relação ao eixo central da sub-bacia. A Dd da área total da bacia do Balsas foi de 0,59 km/km 2 , a Dh é 0,18 canal por km 2 , sendo consideradas baixas Dd e Dh. A Dm identificada na bacia do Balsas coincide com a predominância dos relevos suavemente ondulado e plano, somando quase 80% da superfície da bacia. A Dm encontrada está associada a extensas áreas planas em topos de chapadas cujas bordas apresentam expressivas zonas de escarpas que atingem declividade superior a 75%.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 032.772.673-34 - ANTONIO CORDEIRO FEITOSA
Presidente - 1930549 - HELEN NEBIAS BARRETO
Externo à Instituição - JOSE FERNANDO RODRIGUES BEZERRA - UEMA

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