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Banca de DEFESA: NAYARA NASCIMENTO DE SOUSA

2022-07-07 17:40:45.118

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NAYARA NASCIMENTO DE SOUSA
DATA: 20/07/2022
HORA: 15:00
LOCAL: VIA GOOGLE MEET
TÍTULO: “AS MULHERES DO JORNALISMO BRASILEIRO QUEREM SER OUVIDAS: investigando entraves para a perspectiva de gênero na produção a partir do fenômeno da feminização”
PALAVRAS-CHAVES: Feminização; Mulheres jornalistas; Jornalismo com perspectiva de gênero; Interseccionalidade; Survey
PÁGINAS: 190
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Comunicação
RESUMO: Esta pesquisa tem por objetivo principal analisar os fatores que dificultam a produção de conteúdo com perspectiva de gênero a partir das dimensões individual e organizacional, verificando se há diferenças quando se considera formação e trabalho. Ademais, nos interessa relacionar aspectos interseccionais, em especial de gênero e raça, do fenômeno da feminização do jornalismo, além de contribuir na produção de dados sobre o perfil feminino no jornalismo brasileiro, observando as assimetrias raciais. O trabalho parte do pressuposto de que o jornalismo com perspectiva de gênero encontra dificuldades para ganhar espaço, sobretudo nas redações da mídia corporativa/tradicional (MAZOTTE; TOSTE, 2017). Assim, delimitamos como recorte da pesquisa mulheres que trabalham ou já trabalharam no mercado jornalístico, seja na mídia ou fora da mídia, desde que tenham alguma experiência com produção jornalística. Desse modo, a metodologia utilizada para a construção do trabalho é a quantitativa a partir do survey, sendo a interpretação dos dados feita com a análise descritiva. Como resultados, o perfil das respondentes corrobora levantamentos com profissionais do jornalismo: mulheres cis, brancas, jovens e com alto nível de escolaridade. Sobre a formação, as informantes tiveram pouco contato com questões de gênero na graduação, porém as mulheres mais jovens indicaram mais acesso a esses debates, o que evidencia possíveis mudanças recentes nos cursos de Jornalismo. Em relação aos aspectos do trabalho, verificamos uma maior diversidade racial entre as mulheres com vínculo a assessorias, ao passo que a mídia e a docência podem apresentar maiores barreiras de acesso para profissionais pretas. A principal dificuldade verificada para abordar a perspectiva de gênero na produção se refere ao fator organizacional: as pautas taxadas como militância se constitui em entrave na medida em que gênero é tratado como um tema proibido, estranho ao ambiente de trabalho e sem legitimidade no jornalismo. Assim, as empresas precisam de mudanças tanto verticais quanto horizontais, oferecendo espaço e naturalizando as discussões dessa natureza.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3083054 - CAMILLA QUESADA TAVARES
Externo à Instituição - TAMIRES FERREIRA COELHO - UFMT
Interno - 1802174 - THAISA CRISTINA BUENO

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