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Banca de QUALIFICAÇÃO: MICHELE DA COSTA SOUZA

2022-09-29 08:57:14.879

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MICHELE DA COSTA SOUZA
DATA: 20/10/2022
HORA: 14:00
LOCAL: ONLINE - VIA GOOGLE MEET
TÍTULO: O IMAGINÁRIO DA PANDEMIA: UMA ANÁLISE DA COBERTURA DA COVID-19 NO JORNAL NACIONAL (JN)
PALAVRAS-CHAVES: Imaginário. Telejornalismo. Jornal Nacional. Covid-19. Cobertura.
PÁGINAS: 35
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Comunicação
RESUMO: De hospitais lotados a cemitérios com covas sendo abertas por retroescavadeiras, as imagens apresentadas pelos telejornais durante a pandemia da Covid-19 ajudaram a moldar o imaginário coletivo da crise sanitária. Em conjunto com as imagens, os números da Covid-19 foram utilizados no telejornalismo para dimensionar os impactos do vírus e ilustrar os estágios (ou fases) da doença durante os dois anos de pandemia (CALEFFI; PEREIRA, 2021). Nesse sentido, a presente pesquisa tem por objetivo compreender os sentidos evocados pelo telejornalismo ao apresentar os números de mortes por Covid-19. Analisamos dez edições do Jornal Nacional (JN) que têm como ponto de referência o quantitativo de mortes pela doença no país: a primeira morte, 5 mil, 10 mil, 50 mil, 100 mil, 200 mil, 300 mil, 400 mil, 500 mil e 600 mil. As edições compreendem momentos das duas primeiras temporalidades (os anos de 2020 e 2021) da pandemia. O JN foi selecionado por ter a maior audiência no segmento. Partimos da abordagem teórica da socioantropologia do imaginário (MAFFESOLI, 2001; 2020; SILVA, 2006; 2009; GOMES, 2017). Utilizamos ainda o método da Análise da Materialidade Audiovisual (COUTINHO, 2016) para estudar o produto telejornalístico de forma completa, preservando a unidade: texto+som+imagem+tempo+edição. O corpus será composto por peças (incluindo notas, editoriais, reportagens, quadros temáticos, trilha sonora, imagens) das dez edições do telejornal que abordam a temática da Covid-19. Observamos uma mudança na abordagem dos números de mortes da pandemia no Jornal Nacional. A morte é ritualizada no discurso jornalístico, sendo traduzida no espaço simbólico dos números ou personificada nas histórias de vida. O telejornal dramatizou a pandemia, evidenciando as individualidades das vítimas, suas histórias, sonhos e trajetórias buscando identificação com o público.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1796993 - DENISE CRISTINA AYRES GOMES
Externo à Instituição - ILUSKA MARIA DA SILVA COUTINHO - UFJF
Interno - 1916001 - MARCELLI ALVES DA SILVA
Co-orientador externo à instituição - RENATA DE REZENDE RIBEIRO - UFF

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