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Banca de DEFESA: ARIEL SANTOS DA ROCHA

2022-10-03 09:30:34.867

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARIEL SANTOS DA ROCHA
DATA: 27/10/2022
HORA: 15:00
LOCAL: ONLINE - VIA GOOGLE MEET
TÍTULO: A COR DO APAGAMENTO: Quem fala no Dia da Consciência Negra na mídia hegemônica do Maranhão
PALAVRAS-CHAVES: Dia da Consciência Negra. Fontes Jornalísticas. Jornalismo no Maranhão. Imirante. O Estado do Maranhão.
PÁGINAS: 122
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Comunicação
RESUMO: A atividade jornalística está essencialmente ancorada na apuração das informações por meio das fontes, seja dos diversos tipos disponíveis — cidadão comum, instituições, órgãos, documentos oficiais, grandes bancos de dados e entre outros. Assim como os setores da sociedade estão atentos na importância de se disponibilizarem nesse campo midiático como fontes a serem acionadas pelos veículos, mas, também, não estão em uma posição de passividade, já que criam suas próprias possibilidades de comunicação, com o reforço de meios independentes e alternativos. Nesse sentido, a pesquisa aqui proposta traçou um panorama da cobertura sobre o Dia da Consciência Negra em veículos tradicionais do Maranhão e realiza um aprofundamento do espaço da data a partir da análise debruçada nas fontes jornalísticas presentes nas páginas do site Imirante.com e o antigo impresso O Estado do Maranhão. Medina (2007) reforça a importância da simultaneidade de vozes no Jornalismo, Primo (2017) ressalta a importância de se colocar a prática para além do jornalista como centro e Canavilhas (2017) chama atenção para a necessidade do aproveitamento do que o cidadão comum na sociedade pode acrescentar na produção jornalística. Tendo em vista tais direcionamentos a respeito do campo jornalístico e conectando essas questões à importância das fontes nas rotinas, trabalhamos com duas perguntas. A primeira é o que se vê quando se olha para a cobertura que os dois veículos da mídia hegemônica maranhense realizam sobre o dia 20 de novembro e a segunda é o que se constata ao conferir as vozes acionadas sobre o tema. Para responder os dois questionamentos, eles se configuraram nas duas fases de execução da pesquisa, que se utiliza da Análise de Conteúdo para a coleta de dados, tratamento das informações captadas e a análise das constatações encontradas. Dessa forma, o corpus dessa pesquisa contempla em 94 matérias jornalísticas levantadas em 19 anos do recorte temporal da pesquisa (2002 a 2021), com metade do material sendo uma reprodução na íntegra de conteúdo de outros veículos. Para a análise das fontes, o trabalho aqui feito atentou-se para apenas as matérias de autoria própria dos jornais. Assim sendo, em um primeiro momento, já conferimos que o espaço do tema da celebração no jornal é bem reduzido, refletindo diretamente na quantidade de vozes e fontes acionadas: apenas 69 fontes jornalísticas foram utilizadas, o que não contempla uma diversidade de fontes e variedade de enfoques no que diz respeito ao material de autoria própria dos jornais. Ainda como constatação encontrada, ressaltamos a falta de aprofundamento nas matérias que pautam o dia, assim como a configuração da cobertura se estabelece como simplista. Poucas vezes as fontes foram utilizadas para fins de enriquecer a produção de forma mais firme pelos jornais, pois, em sua maioria, são fontes institucionais com espaço para reverberarem eventos, assim como as fontes oficiais também presentes não são postas em um lugar de contraponto. Por fim, completamos, entre os achados deste estudo, que o cidadão comum quase não tem espaço durante quase duas décadas de levantamento das matérias que pautam o Dia da Consciência Negra, questões raciais publicadas no dia 20 de novembro ou que pautem a data mesmo em outros dias durante os anos do recorte, com a celebração como gancho.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JULIANA FERNANDES TEIXEIRA - UFPI
Interno - 1650921 - LUCAS SANTIAGO ARRAES REINO
Presidente - 1802174 - THAISA CRISTINA BUENO

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